Bagunça no União Brasil e possível federação favorece o PP

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Apesar de ser uma das mais novas e com mais parlamentares do Brasil, é uma das mais demonstra fraqueza, desunião e até virou motivo de chacota no Paraná

A falta de entendimento interno do União Brasil trouxe a público os primeiros rachas na bancada formada por sete parlamentares na Assembleia Legislativa. O partido não consegue um consenso nem ao mesmo sobre os nomes da liderança do grupo, inclusive perdendo o prazo regimental para indicar líder e vice-líder partidário.

Como resultado da lambança, o presidente da Casa, Ademar Traiano (PSD), teve que definir os nomes a revelia. No calor da discussão para saber o que houve, o deputado Do Carmo pediu a palavra para dizer que não foi ele o culpado e de quebra disse que tudo foi obra de outros parlamentares da legenda.

A bagunça interna do União é tanta que desaguou na eleição da mesa executiva da Casa, com pedidos de parlamentares para troca do nome do partido na composição. Dos sete deputados do União, quatro queriam queriam Do Carmo no lugar de Ney Leprevost, mas foram solenemente ignorados.

As arestas cada vez mais visíveis indicam pelo menos três correntes internas. Uma ligada ao presidente estadual da legenda, o deputado federal Felipe Francischini, outra tem relações diretas com o Palácio Iguaçu e há um núcleo do senador Sergio Moro.

Para aumentar a fartura interna no União, a legenda agora discute a possibilidade da formação de uma federação com o PP, liderado pelo deputado federal licenciado Ricardo Barros (secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços), que já sonha em comandar uma bancada de 12 deputados (sete do União e cinco do PP).

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