DJ Albuquerque abre seu studio e conversa com a gente!

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DJ Albuquerque abre seu studio e conversa com a gente!

Entrevistamos o DJ Curitibano, residente do Warung e fundador dos selos Sonido Profundo e Radiola.

Um pouco da sua biografia:

Criando música dançante através de grooves misteriosos, Ricardo Albuquerque é hoje uma das figuras mais ativas da música eletrônica. Residente do lendário Warung Beach Club desde 2013, sua trajetória ascendente é intimamente conectada ao clube catarinense. Sua identidade sonora é referência no cenário nacional, atributo que o coloca como um dos principais artistas do país quando assunto é pista de dança. Nascido em Curitiba, Albuquerque é fundador de marcas expressivas como Radiola e Sonido Profundo. Como produtor musical vem recebendo suportes de ícones da música eletrônica mundial, como Oxia, Khen, Facundo Mohrr, Marco Carola, Eelke Kleijn, Sebastien Leger e Hernan Cattaneo. Com lançamentos em selos renomados como Get Physical, Akbal Music, Natura Viva e 3rd Avenue, suas apresentações são marcadas por atmosferas melódicas aliadas ao groove singular que carrega por onde passa, atributo esse que já o colocou em palcos como Space Miami, BPM Festival, Amnesia Ibiza, Studio 338 London, Watergate Berlin, Sisyphos, Pratersauna, Brunch In The Park (Barcelona), Fuse Bruxelas, Rumors Ibiza e Fabric London.

Fonte:soundcloud

Foto: www.instagram.com/albuquerquemusic

Folha de Curitiba: Albuquerque, é um prazer iniciar nossa coluna de entrevista com DJS com um grande nome da cena e curitibano! Curiosidade: Quantos Chapéus tem em sua coleção?
Albuquerque: Que eu uso mesmo uns 15. Mas eu tenho coleção de vários tipos de chapéu: tem grande, tem pequeno, tem de praia tem de calor, tem de frio…então  nessa coleção geral deve ter uns 60 ou 70 – haja espaço.

Folha de Curitiba: Residente experiente do Warung, como está a emoção para a reabertura do garden no Warung Forever após o desastre que chocou a cena em meados de fevereiro?
E ainda falando de Warung, o Albuquerque pensa que o novo Warung vem com uma nova proposta?
Albuquerque: Acho que a proposta do club vai continuar a mesma, fiquei bem triste com o que aconteceu, foi uma mudança antecipada, a gente imaginava que o club poderia chegar ao fim como tudo na vida, mas não dessa forma, foi bem triste ver as imagens foi impossível mensurar. Eu tenho o Warung tatuado no braço, um lugar que conheci meus amigos, um lugar que mais gostei de curtir som, de tocar som. Mas eu fiquei feliz na sequência em saber que o pessoal do staff já estava motivado em criar algo novo. A essência do club são eles e o público que frequenta. Acho que isso é o mais importante de tudo e vai acabar sendo legal também.

Folha de Curitiba: O que o público pode esperar nesse set do Albuquerque?
A
lbuquerque: Eu sempre tento trazer algo novo, mesmo que seja na linha de som que eu já toque, que eu já conheça, domine, eu gosto de inovar, de criar momentos diferentes, mas com certeza vai ser algo do nível que o Warung merece. Sempre me preparo bem para as GIG do Warung porque são GIG muito importantes. São semanas de pesquisa, de organização e claro: às vezes a gente chega lá e sente que não é aquilo que a gente pesquisou que é o que a noite precisa e eu acabo entrando nisso. Mas provavelmente vai ser algo diferente, com certeza!

Folha de Curitiba: Na organização dos set´s leva em consideração o público?
Albuquerque: Levo, levo com certeza. É uma mistura de coisas, é o momento o que você está ouvindo, é o som que você quer tocar, a pesquisa que você fez para a festa, o tamanho do club, a localização. Às vezes a gente sabe que certos lugares o pessoal gosta mais de groove outros gostam mais de hypnose, então eu tento pensar assim, onde vai ser a minha linha de som, não que seja obrigatoriamente aquilo que eu preparei, porque pode chegar na hora e ser diferente né? 

Folha de Curitiba: O radiola surgiu na época do Orkut, onde fez festas com o nome e  depois veio a gravadora para lançar as tracks. E  já podemos esperar um novo lançamento ou nova festa do selo em breve?
Albuquerque: É aí tem o selo, são propósitos diferentes uma alma aí que eu também tô junto né? Tenho alguns parceiros, que hoje posso dizer que são Folleto, Grife, Cannci, Scabeni, Leoz todos são meus parceiros e a Radiola tem outros parceiros também. Pro Radiola estamos vendendo show case e já tem o Sonido pra tocar diferente do que eu tocava no Radiola.

Folha de Curitiba: Tocar na Europa ou tocar no Brasil? Por quê?
Albuquerque: Eu acho que em alguns lugares da Europa pode ser mais conceito no sentido de mais pessoas na pista culturalmente preparado pra música eletrônica né, com influências de design da história arquitetura, cultura, geografia tudo que a pessoa consegue absorver na mente dela e talvez ela consiga entender um pouco melhor, mas isso em algumas pistas; não quer dizer que todas as pistas da Europa são assim, tem pista da Europa que à vezes não chegam aos pés de uma noite média aqui no Brasil, pode acontecer todo lugar, pode ter uma festa no Norte que não seja tão profunda no caso do Techno e também pode ter uma noite ruim na Europa com em Munique.

Folha de Curitiba: Que lugar ainda não tocou e deseja levar seu som?
A
lbuquerque: Ah, imagino que pela natureza e pela arquitetura eu queria muito tocar em Bali, que é um lugar onde vejo que rola muita eletrônica boa e os djs que eu gosto tocam lá. Também gostaria de tocar em alguns clubes pontuais de Ibiza, um dos quais eu queria tocar, que frequentava muito é o DC10. Além de festivais claro: Welcome to the future, Awakenings.

Folha de Curitiba: Quais são suas fontes de inspiração? (Música, cinema, arte…)
Albuquerque: Eu vejo bastante séries assim, nossa, uma das coisas que eu mais presto atenção é a trilha sonora a própria sonoplastia, som do filme, parece muita atenção, então são coisas que me inspiro gosto muito de design também gosto de buscar grafias de letras diferentes, eu gosto de Inteligência Artificial 3D, gosto muito dessas coisas, mas a principal inspiração acaba sendo outros artistas, que eu gosto, é o que mais me inspira e mais uso de combustível para fazer no som.”

Escute na íntegra a entrevista:

 

Fotos: Folha de Curitiba

Já conhece o som do Albuquerque? Escute uma faixa que leva o selo Sonido Profundo: Música Destination

Mais de Albuquerque: https://linktr.ee/albqqmusic

PLUR.

 

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