Mutirão da dengue em Curitiba começa nesta segunda em dois bairros

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Segundo o último boletim informativo da dengue, Curitiba teve entre os meses janeiro a maio de 2023, 382 casos da doença. Doze deles são autóctones, ou seja, que a contaminação aconteceu na cidade. Em 2022, foram 227 casos na capital, e cinco contraídos na cidade. Para prevenir a proliferação do mosquito causador da dengue, a prefeitura começou nesta segunda (26) um mutirão com agentes de endemia e caminhões de coleta de lixo.

Os trabalhos começam em 16 quarteirões em torno da Unidade de Saúde Irmã Tereza de Araújo, no Boqueirão, e vão até o dia 28 de junho. Já no bairro Pinheirinho, serão 18 quarteirões em torno da Unidade de Saúde Concórdia, nos dias 26 e 27 de junho.
O objetivo do mutirão é identificar espaços que tenham água acumulada e possam ser criadouros do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue. Ele se reproduz em água parada, geralmente encontrada em pneus velhos, vasilhames vazios, entulhos de construção civil, vasos de planta e lixos descartados irregularmente.

De acordo com o Programa Municipal de Controle do Aedes, o ciclo de reprodução do mosquito é de uma semana, entre a fase de ovo, larva e mosquito adulto. Por isso, é necessário que a busca por possíveis criadouros e sua eliminação sejam semanais.
A dengue possui sintomas parecidos com o de outras arboviroses, como dores no corpo, na cabeça e febre. O diagnóstico precisa ser feito por um profissional de saúde assim como o tratamento. Atualmente existe uma vacina no Brasil que protege contra as infecções, mas um novo imunizante aprovado pela Anvisa deve chegar ao Paraná perto do fim de junho.

A vacina Qdenga vai ser aplicada em pessoas com idade entre 4 e 60 anos, mas que ainda não tiveram dengue. Para Heloísa Giamberardino, coordenadora do centro de vacinas do Pequeno Príncipe, a vacinação é importante para buscar a erradicação da doença.

Apesar do cenário positivo, uma parcela da população ainda deve ficar desprotegida neste primeiro momento, já que a vacina chega apenas para o sistema privado de saúde. Por isso, a recomendação é de que as pessoas ajudem no combate e eliminação do mosquito.

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