A cada dia que passa surgem novos nomes interessados em disputar uma eventual eleição suplementar ao Senado Federal que só seria convocada no caso de cassação do senador Sergio Moro (União Brasil), que responde a um processo no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE) que poderia resultar na perda do mandato e inelegibilidade de 8 anos.
Depois do secretário da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná, Ricardo Barros, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o deputado estadual petista Requião Filho colocarem o nome para disputar a vaga ao Senado, agora é a vez do deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PSD) — que é líder do partido do governador Ratinho Junior na Assembleia Legislativa.
Embora tenha um discurso contrário a cassação de políticos eleitos, Romanelli também está de olho nesta disputa e pretende colocar o nome para aprovação do partido.
Parafraseando o anjo das pernas tortas, o grande jogador Garrincha, “falta só combinar com os russos” — neste caso, com os juízes do TRE e os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que darão a palavra final sobre o processo contra Moro.
O processo do PL e do PT acusa o senador paranaense de suposto gasto irregular no período de pré-campanha, quando ele ainda ensaiava uma candidatura ao Palácio do Planalto e era filiado ao Podemos. Como Moro acabou se candidato ao Senado pelo União Brasil, os partidos sustentam que o ex-juiz federal gastou como candidato a presidente, mas concorreu à vaga ao Senado o que teria desequilibrado a disputa contra seus adversários.