Brasil Faz História na Ginástica Rítmica Feminina com duas Medalhas de Ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, Chile

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Hoje, dia 2 de novembro, O Brasil fez história na ginástica rítmica feminina durante os Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, conquistando duas medalhas de ouro. A atleta curitibana Bárbara Domingos, conhecida carinhosamente como Babi, brilhou ao assegurar o ouro na competição de individual geral. Este feito marca um momento histórico, já que é a primeira vez que uma brasileira conquista esse prestigioso título na história dos Jogos Pan-Americanos, a catarinense Duda Alexandre, de 16 anos, levou o bronz

Favorito à conquista da medalha de ouro no geral, a Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica teve maturidade para lidar com essa situação e simplesmente colocou em quadra o que foi exaustivamente treinado.

Foto: cbginastica
Nós estamos muito felizes, recuperamos aí a nossa hegemonia, dos jogos Pan-Americanos Brasil, hoje, medalha de ouro, séries lindas. Eu acho que esse é um momento muito importante, os jogos Pan-Americanos nesse final de ano vem pra consolidar e finalizar. Um ano histórico para nossa modalidade Comentou Bruna Martins, Coreografa e Assistente Técnica

A prova mista do Brasil, que envolve fitas e bolas no momento, não está tão azeitada como a simples. Ainda assim, o conjunto brasileiro acabou levando a nota 29.050, suficiente para dar ao Brasil 64.450 no cômputo geral. Primeiro a se apresentar na quadra, o Brasil teve que esperar todo o decorrer da competição para só então festejar no final.

Camila Ferezin, a treinadora do Conjunto Brasileiro, manifestou todo o seu contentamento por ter “resgatado o ouro”, como o grupo vinha se propondo a fazer. Em 2019, nos Jogos de Lima, o ouro nessa disputa ficara com o México.

Foto: cbginastica
“Estou muito feliz por termos resgatado essa coroa, que perdemos no Peru. Lá tivemos um choro amargo. Desde 1999, quando eu era atleta, o Brasil sempre conquistou medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos na disputa do conjunto geral. Nos últimos quatro anos, trabalhamos muito para poder chegar aqui e vencer. Quando vimos essa coreografia, que não saiu do jeito que eu esperava, fiquei muito apreensiva assistindo os outros conjuntos. Tiramos 29, mas nosso adversário também não ficou 
bem e na soma acabamos ficando com o ouro”.

Camila acena com a possibilidade de que venham mais ouros por aí. “A gente não quer nada menos do que o ouro. Trabalhamos muito é para conquistar os três ouros mesmo, não só para o de hoje. O de hoje é o mais importante, mas queremos todos. Sabemos que temos condições de conquistar os três ouros, porque sabemos que somos as melhores. Agora é nossas atletas terem essa tranquilidade em quadra para mostramos nossas coreografias”.

A treinadora lembrou que um dos segredos do Brasil é ter um grupo de 12 ginastas trabalhando duro. “Não é à toa que estamos no top 5 do Mundo. Temos um time de atletas na quadra e um time de profissionais trabalhando fora. As adversidades que todas enfrentam, a luta que travam para ser titulares, faz toda a diferença no nosso trabalho. Quando uma das ginastas se lesiona ou adoece, temos a substituta. E conseguimos performar. Conquistamos a vaga olímpica com o Grupo 1, no Mundial. No Sul-Americano, fomos com o Grupo 2, e conseguimos as notas mais altas do ciclo. E aqui no Pan viemos com uma mescla e fomos campeãs. Isso mostra a excelência do nosso trabalho e mostra que estamos no topo”.

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