Como encontrar o equilíbrio entre o uso da tecnologia e as habilidades humanas?

Para CEO de empresa de tecnologia, busca pelo equilíbrio é necessária, sob risco de se perder oportunidades de otimizar o negócio

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Foto: Banco de imagens gratuito da internet

Recentemente, uma afirmação da presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, trouxe uma reflexão importante para o ambiente corporativo. A gestora elencou como uma das principais dificuldades da companhia na Bolsa de Valores a insistência na estratégia de manter lojas físicas em funcionamento.

A fala levanta um debate importante no ambiente corporativo: como equilibrar a tecnologia, a transformação digital e os recursos humanos e “físicos”? É possível?

Para o CEO da Pixida do Brasil, associada da Câmara Brasil-Alemanha do Paraná (AHK-PR) e que tem entre suas especialidades a consultoria para transformações digitais de negócios, Carlos Souza, encontrar esse equilíbrio é um eterno desafio das empresas.

“Fechar os olhos para a tecnologia representa para a empresa uma falta de observância das tendências tecnológicas e até mesmo um atraso na adoção de soluções e ferramentas que possam otimizar os resultados dela. Na Pixida, trabalhamos com nossos clientes e parceiros desenvolvendo soluções e promovendo o uso de tecnologias que agregam valor ao negócio. Afinal, mesmo a tecnologia mais inovadora pode resultar em perdas para a empresa se não for aplicada corretamente com foco em uma proposta de valor embasada por inteligência de mercado”, afirma Souza.

A importância da digitalização é confirmada por números. Um estudo da consultoria McKinsey mostrou que as empresas líderes em maturidade digital no Brasil alcançam uma taxa de crescimento do EBITA até 3 vezes maior que as demais.

Neste processo, uma consultoria pode ser fundamental para a empresa não ficar para trás.

“Até mesmo na tecnologia a pressa pode ser inimiga da perfeição, mas o senso de urgência é necessário. Por exemplo, na Pixida, tivemos oportunidades de ajudar grandes empresas a lidar com processos de transformação digital. Neste cenário, elas têm à disposição o suporte customizado de uma consultoria que pode ajudar a resgatar ou manter a competitividade por meio da digitalização e otimização de soluções. Essa transformação demanda eficiência”, explica.

Tecnologia também envolve questões éticas

Carlos Souza ainda reforça ser importante ter atenção às questões éticas e de segurança ligadas à tecnologia. Para os empresários e gestores, apesar de não haver uma fórmula exata, boas práticas e regulamentações são fundamentais para o processo.

“No mundo dinâmico em que vivemos, novas tecnologias estão gerando discussões que vão além da empregabilidade e capacitação de pessoas, tais como questões éticas e de segurança. Não vejo que exista uma fórmula para lidar com tudo isso, mas existe um conjunto de boas práticas e regulamentações que precisam ser observadas. Enquanto consultores, temos a preocupação de garantir o uso responsável da tecnologia e de atuar com foco em segurança e sustentabilidade”, frisa o CEO.

Sobre a AHK Paraná – Estimular a economia de mercado por meio da promoção do intercâmbio de investimentos, comércio e serviços entre a Alemanha e o Brasil, além de promover a cooperação regional e global entre os blocos econômicos. Esta é a missão da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), entidade atualmente dirigida pelo Conselheiro de Administração e Cônsul Honorário da Alemanha em Curitiba, Andreas F. H. Hoffrichter.

 

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