As atividades da Le Sénéchal começaram pelo perfil vaidoso do químico Tadeu Le Sénéchal que na década de 80 tinha acesso restrito às fragrâncias importadas e resolveu criar perfumes inspirados na perfumaria internacional.
Em 1987 ele criou os perfumes para seu uso pessoal, depois passou a fazer para os amigos e em 1988 iniciou a produção em escala industrial, formando redes de revenda dos produtos. Mas o Plano Collor que reduziu as taxas de importação e facilitou a entrada de perfumes importados no Brasil, quase colocou um fim ao negócio.
Para driblar as adversidades e usar da abertura do mercado para os importados, a Le Sénéchal inovou na forma de comercializar perfumes, criando o sistema de vendas em litro. Inicialmente a empresa apresentou o sistema de vendas de perfume em barricas de vidro, o qual apresentava ao consumidor a liberdade de comprar sua fragrância preferida, inspirada em fragrâncias internacionais, no volume de vidro/frasco desejado.
Thamis conta que nesta época, por volta de 2004, a Le Sénéchal chegou a ter 2.500 pontos de fracionamento pelo Brasil. “Não tinha tanta oferta, não tínhamos as vendas online e nós democratizamos o acesso à perfumaria de qualidade no país”, conta.
Em meio a todo o crescimento, a empresa não estava preparada para uma grande mudança no sistema de vendas e de comunicação, advindo com a democratização da internet.
“Ficamos adormecidos por alguns anos, agora estamos resgatando nossa força, ampliando nosso portfólio e entrando em novos canais de venda, e principalmente usando tecnologia para identificar parceiros em potencial e voltar a crescer com a marca em todo o país”, conta Thamis que é a segunda geração da família no negócio, advogada de formação e perfumista, assumiu a liderança do negócio em 2013 e nos últimos anos e hoje é responsável pela área de desenvolvimento e pela indústria.