Home-office: alternativa para mães e filhos ficarem mais próximos no dia a dia

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Divulgação/Freepik

 

Em 2020, por conta da pandemia de Covid-19, as empresas se viram obrigadas a adotar o home-office como uma medida para impedir o avanço do vírus. Entretanto, a pandemia terminou e a nova modalidade de trabalho ficou, pois, o aumento da produtividade, a flexibilidade e a comodidade dos colaboradores depois da adoção do home office foi comprovada.

Para as “mães profissionais”, o home office também trouxe mais tempo de qualidade com os seus filhos, além de auxiliar com as tarefas da rotina da maternidade. A Gateware, empresa de tecnologia focada em pessoas, mantém a maioria de seus funcionários em regime híbrido ou remoto. As colaboradoras, que também são “mamães”, listam como as maiores vantagens da modalidade acompanhar de perto o crescimento do filho, além de ter mais flexibilidade para cuidar da rotina escolar, por exemplo.

A executiva de contas, Janaina Cipriano, tem 2 filhos, um de 13 anos e uma adulta de 25. Como não teve a oportunidade de trabalhar de casa quando sua filha era pequena, sente uma diferença enorme com essa oportunidade, já que trabalha dessa maneira desde que seu filho tinha 8 anos.

“Quando eu tive a minha filha, era outro momento da minha vida. Fui mãe solo e para ser mãe sozinha e trabalhar na área comercial, precisa de muito apoio. Eu tive, mas perdi os primeiros passos da minha filha, muitos momentos. Hoje, trabalhando em casa, claro que preciso me organizar e estabelecer limites durante o expediente, mas acompanho muito mais coisas, posso buscar na escola, ganho abraço durante o expediente, é gratificante”, conta Janaína.

A tech recruiter, Leticia Faria, tem um bebê de 1 ano e uma filha de 10 anos. Segundo ela, por conta de sua rotina, não seria possível trabalhar presencialmente.

“Hoje o presencial não funciona para mim. O home-office facilita a vida de todos e principalmente de nós mães. Ele nos proporciona flexibilidade de horários e maior conciliação entre a vida pessoal e profissional. Além de fazer boas entregas para a empresa, posso estar perto dos meus filhos, consigo acompanhar a rotina deles, o crescimento, ajudar principalmente com a rotina escolar da minha filha e amamentar o meu filho”, explica Leticia.

Claro que por se tratar de uma atividade profissional, as mães explicam que estabelecem limites com seus filhos. “Quando a porta está fechada, ele já sabe que não pode entrar. Como já tem uma certa independência, isso é mais fácil”, diz a executiva de contas. Já Letícia, conta com a ajuda da filha de 10 anos nos momentos de maior concentração.

“Costumo realizar minhas entrevistas no período da tarde, pois minha filha já está em casa e consegue me ajudar com o bebê. Sempre nas entrevistas comunico aos candidatos que tenho um bebê, e que se caso ouvirem um chorinho ou precisar me desconectar por 1 minuto para ir pegar ele, peço licença e eles me entendem”, afirma a Tech Recruiter.

A gerente de marketing, pessoas e cultura, Taline Klinguelfus, está grávida e durante todo o período trabalhou na modalidade híbrida. Isso possibilitou fazer o pré-natal com mais tranquilidade, curtir cada momento da gravidez, cada “chutinho” na barriga e é claro, trabalhar de maneira mais confortável na reta final da gestação. Além disso, para Taline, será ótimo acompanhar cada passo do crescimento e poder amamentar o tempo que for necessário.

“Esse mundo remoto é um grande diferencial, até pela insegurança dos pais de primeira viagem. Empresas um pouco mais engessadas não iam ter a mesma aceitação que a nossa realidade on-line, a flexibilidade de horário é mais que uma qualidade de vida, para mim, ser mãe é a realização de um sonho que só está sendo possível por conta disso tudo”, ressalta Taline que, inclusive, foi promovida para o cargo gerencial prestes a entrar de licença maternidade, o que demonstra que na Gateware, as competências e a meritocracia têm seu devido valor e reconhecimento.

Para as profissionais, poder trabalhar ao lado de sua motivação diária é um privilégio muito grande e te dá muito mais força. “O lado bom de ser mãe é você ter outra pessoa para dividir o amor e o carinho, você poder amar, poder ensinar, educar e compartilhar o dia a dia com essa pessoa, um serzinho que depende de você. O lado ruim é a responsabilidade, é muito cansativa a correria do dia a dia. Mas é claro, ser mãe é o maior presente que Deus me deu”, explica Leticia.

Janaína também agradece a oportunidade de trabalhar ao lado de seu maior motivador, “às vezes eu estou em uma negociação difícil, estressada, achando que não vou conseguir. O meu filho percebe e vem me dar um abraço, aquilo parece que recarrega as energias e faz acreditar que estou no caminho certo, tudo vale a pena”, finaliza a executiva.

Sobre a Gateware – Focada em tecnologia, inovação e participante do Pacto Global da ONU no Brasil, a Gateware foi fundada em 2000. Com matriz localizada em Curitiba, no Paraná, também possui unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina e EUA. Atualmente, possui 170 funcionários e atua em quatro suites: GW Value Strategy (PMO Gestão de Projetos e GMO Gestão de Mudanças), GW Outsourcing (Alocação de Profissionais de TI), GW Solution (Aplicativo LivID que realiza Prova de Vida e Recadastramento Digital por meio do reconhecimento facial e inteligência artificial, além da funcionalidade de Consulta de Óbito em todo território nacional) e GW Labs (Fábrica de Softwares Multiplataforma).

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