Tokenização e inteligência artificial redefinem o comércio eletrônico.

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No mundo acelerado do comércio eletrônico, a inovação é a chave para o sucesso. E uma das tendências mais promissoras que está ganhando destaque é a combinação de tokenização com inteligência artificial. Essa união está prestes a desencadear uma verdadeira revolução, transformando a maneira como compramos e vendemos online.

A tokenização, que envolve, inicialmente, a conversão de ativos físicos ou virtuais em tokens digitais, oferece uma série de vantagens para o comércio eletrônico. Ao representar produtos e serviços como tokens digitais, é possível aumentar a liquidez, facilitar transações instantâneas e reduzir os custos associados à transferência de valor. Isso já está abrindo novas oportunidades para consumidores e empresas em todo o mundo.

Mas é a inteligência artificial que está levando essa revolução para o próximo nível. Com algoritmos avançados e aprendizado de máquina, as plataformas de comércio eletrônico estão se tornando cada vez mais sofisticadas na análise de dados do consumidor, previsão de tendências de mercado e personalização de experiências de compra. Isso não só melhora a eficiência operacional das empresas, mas também permite uma abordagem mais centrada no cliente.

Porém, embora o cenário seja promissor, estamos apenas no início da exploração de todo o potencial decorrente da integração dessas tecnologias disruptivas, conforme explica Marcella Zorzo e Fernando Lopes, fundadores do primeiro escritório jurídico do Brasil especializado em tokenização de ativos reais, os chamados tokens RWA:

“A tokenização no Brasil ainda é muito má compreendida, faltando ao mercado não só a consciência de suas possibilidades em relação à conexão com a inteligência artificial, mas principalmente em relação ao fato de que se trata de uma tecnologia criada para satisfazer os critérios jurídicos by design”.

Ou seja, segundo os advogados, coautores do livro “O Guia Jurídico da Tokenização”, “o grande erro é pensar que a evolução da tokenização depende da Lei, quando na verdade é a Lei que precisa da tokenização para que possa ser cumprida de modo mais efetivo”.

Nesse sentido, Marcella Zorzo cita um feito inédito no mundo, realizado recentemente por uma startup brasileira que tem o seu sócio como fundador, onde um token RWA teve sua venda intermediada por um robô dotado de inteligência artificial.

Nesse experimento, conforme explicou Zorzo, após um simples gesto de positivo do usuário, o robô foi responsável por estabelecer diretamente a conexão com o smart contract responsável pela venda do token:

“Além das inúmeras possibilidades decorrentes da integração com a inteligência artificial, na prática isso significa a possibilidade de negociar produtos e serviços com preço muito abaixo do que ocorre no âmbito do comércio eletrônico tradicional, visto que ao se optar por uma estrutura toda baseada em smart contracts, há basicamente a substituição de uma infraestrutura de negociação mais cara por outra mais barata”.

Por sua vez, Fernando Lopes, sócio de Zorzo e principal programador por trás da solução, ressalta:

“Essa integração entre tokenização e inteligência artificial é um divisor de águas no comércio eletrônico. Estamos apenas arranhando a superfície do que é possível alcançar com essas tecnologias combinadas”.

Uma das promessas mais emocionantes dessa combinação é a capacidade de reduzir os preços dos produtos. Com a tokenização e a inteligência artificial trabalhando juntas, as empresas podem identificar maneiras de otimizar cadeias de suprimentos, reduzir custos de transação e até mesmo antecipar demanda do mercado. Isso significa que os consumidores podem esperar preços mais baixos e acessíveis em uma ampla gama de produtos e serviços.

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