Requião sinaliza com a vice; PDT diz que vai pensar, mas nada deve mudar

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Por Karlos Kohlbach

Durou cerca de uma hora o encontro em Brasília entre o ex-governador Roberto Requião, pré-candidato do Mobiliza à prefeitura de Curitiba, e Carlos Lupi — ministro de Lula e homem forte do PDT nacional. A pauta da reunião não era segredo para ninguém: a eleição de Curitiba. O resultado também era o esperado: Requião falou, Lupi ouviu e a decisão será tomada nos próximos dias — com grandes chances de nada mudar. Até porque, PDT já tem compromissos assumidos com o PT e o PSB em cidades consideradas importantes eleitoralmente para os pedetistas.

De um lado da mesa, o ex-governador e o deputado Requião Filho tentavam convencer o PDT a formar uma aliança. Chegaram a ofertar a vice de Requião para Goura. Do outro lado, os pedetistas, já atuando quase como num consórcio com o PT e PSB em várias cidades do país, ouviam com atenção e, em certo momento, acenavam com o caminho inverso: ou seja, que Requião deixasse de lado as diferenças com o partido de Lula e se juntasse à frente ampla da esquerda montada na capital paranaense em torno da pré-candidatura do PSB — liderada por Luciano Ducci.

Goura pontuou ao presidente nacional do PDT as executivas de Curitiba e do Paraná já aprovaram uma sinalização para avançar na aliança com o PSB e PT num compromisso programático representado no documento Curitiba que Queremos, entregue à Lupi, que foi desenvolvido nos últimos meses num trabalho de diálogo com entidades e a sociedade.

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