Ginecologista explica como humor pode ser aliado da saúde feminina

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Especialista utiliza estudo para abordar a importância do humor no atendimento e como ele pode melhorar a experiência das pacientes

Em um mundo cada vez mais acelerado e repleto de informações, encontrar momentos de leveza e descontração é fundamental para o bem-estar. E quando se trata de saúde, o humor pode ser um poderoso aliado. A médica Alexandra Ongaratto, especializada em ginecologia endócrina e climatério e Diretora Técnica do Instituto GRIS, o primeiro Centro Clínico Ginecológico do Brasil, acredita que o riso pode transformar a experiência das pacientes no consultório.

Uma entrevista realizada pela European Society of Cardiology feita com um cardiologista e Youtuber do Reino Unido destacou os benefícios do humor na medicina, e Alexandra não poderia concordar mais. “Acredito que o humor, quando utilizado de forma adequada, pode ser um grande aliado na relação médico-paciente”, afirma a especialista. 

“Em minha especialidade, a ginecologia, muitas vezes lidamos com temas delicados que podem causar constrangimento ou ansiedade nas mulheres. Uma piada bem colocada pode ajudar a quebrar o gelo e criar um ambiente mais relaxado, facilitando a comunicação e a construção de um vínculo de confiança”, diz a doutora.

 

Mas como o humor pode ser aplicado no atendimento ginecológico (ou mesmo em outras áreas da saúde)?

Alexandra explica que o riso pode trazer diversos benefícios para as pacientes, como:

  • Redução da ansiedade: em consultas que abordam temas como menopausa, sexualidade e planejamento familiar, o humor pode ajudar a aliviar a tensão e o nervosismo.
  • Melhora da comunicação: quando a paciente se sente à vontade para rir, ela se abre mais para conversar sobre seus problemas e preocupações.
  • Aumento da adesão ao tratamento: um ambiente mais leve e descontraído pode motivar a paciente a seguir as orientações médicas e cuidar melhor de sua saúde.

Porém, a doutora ressalta que o humor deve ser utilizado com cuidado e bom senso. “Não se trata de fazer piadas sobre a paciente, mas sim de criar um clima mais leve e descontraído”, enfatiza. “É preciso respeitar os limites de cada pessoa e evitar qualquer tipo de comentário que possa ser ofensivo ou constrangedor.”

A ginecologista também destaca a importância da escuta ativa e da empatia na relação médico-paciente. “O humor é apenas uma ferramenta a mais. O mais importante é que a paciente se sinta acolhida e compreendida.”

 

Instituto GRIS

O Instituto GRIS, tem como compromisso priorizar o bem-estar e a saúde feminina. Sediado em Curitiba, é pioneiro como o primeiro Centro Clínico Ginecológico do Brasil, agregando as mais avançadas tecnologias para o cuidado da saúde íntima feminina. Seu enfoque abrangente e especializado combina inovação e dedicação, ajudando as mulheres a assumirem o protagonismo em suas jornadas de saúde.

 

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