De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos cerca de 600 milhões de indivíduos no mundo adoecem e 420 mil morrem em decorrência de doenças transmitidas por alimentos (DTA) Entre as bactérias que mais causam risco à segurança alimentar, destacam-se cinco principais: Salmonella, Escherichia coli (E. coli), Listeria monocytogenes , Staphylococcus aureus e Campylobacter jejuni. A Salmonella é uma das bactérias mais comuns em alimentos contaminados, especialmente em ovos, carne de frango e peru. Ela pode causar sintomas como diarreia, febre e dores abdominais, e é uma das principais causas de doenças transmitidas por alimentos em todo o mundo.

A E. coli, encontrada no intestino de humanos e animais, pode contaminar alimentos como carne bovina crua ou malcozida e vegetais não lavados adequadamente, podendo causar principalmente infecções no trato urinário. A Listeria monocytogenes é particularmente perigosa para grupos de risco, como grávidas e idosos, pois pode causar infecções graves como septicemia (infecção generalizada) e meningite (doença inflamatória das membranas que revestem o cérebro). Ela é frequentemente associada a alimentos como queijos de leite cru e saladas.

O Staphylococcus aureus produz toxinas que podem causar intoxicação alimentar, especialmente em alimentos mal refrigerados, como produtos lácteos e carnes. Já o Campylobacter jejuni é comum em carnes de frango mal cozidas e pode causar diarreia e dores abdominais. Essas bactérias representam um desafio significativo para a segurança alimentar, exigindo medidas rigorosas de prevenção, como o cozimento adequado dos alimentos, a lavagem correta de frutas e vegetais, e a manutenção de boas práticas de higiene durante a manipulação e preparo dos alimentos. A conscientização sobre esses riscos é fundamental para proteger a saúde pública e evitar surtos de doenças transmitidas por alimentos. Além disso, a colaboração entre governos, empresas e consumidores é essencial para garantir que os alimentos sejam seguros para consumo em todo o mundo. A vigilância contínua e a implementação de sistemas de controle ao longo da cadeia de produção alimentar são cruciais para mitigar esses riscos. Para higienizar alimentos contaminados, é necessário lavar as frutas e vegetais com uma solução clorada, como água sanitária. Deixando esses alimentos por um tempo de aproximadamente 15 minutos imersos na solução de água corrente e água sanitária. Após isso, enxaguar abundantemente em água corrente.

Em relação às carnes, é essencial que sejam cozidas por um tempo adequado, evitando deixá-las mal passadas, principalmente se frango ou porco. O armazenamento correto dos alimentos também evita a proliferação de bactérias e fungos. A segurança alimentar promove o bem estar e saúde das comunidades. Em caso de dúvidas consultar um Biomédico. Referências Bibliográficas • ANVISA. Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs). Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2021.

• CDC. Escherichia coli (E. coli). Centers for Disease Control and Prevention. 2023. Disponível em: https://www.cdc.gov/ecoli/ • FAO/WHO. Risk Assessment of Listeria monocytogenes in Ready-to-Eat Foods. Rome: FAO/WHO, 2020. • OMS. Foodborne Diseases: Burden and Prevention. Geneva: World Health Organization, 2023. • WHO. Campylobacter Fact Sheet. World Health Organization, 2022.

Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/campylobacter • Silva, N. et al. Microbiologia dos Alimentos. 3. ed. São Paulo: Artmed, 2019. Por: Acad: A

Créditos do artigo:

  • Crislaine Castro Ferreira

  • Ane Kelly Harder Carneiro
  • Julyah Creplive de Paula Santos

  • Rafaela Cruz Bronholo

  • Rhaabe Hayara Silva Paulo

  • Dr. Wellington José Gomes Pereira — Fisioterapeuta — CREFITO 8: 310.359-F

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