quarta-feira, julho 2, 2025

Lavar as mãos: um gesto simples, mas poderoso que pode salvar vidas

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Principalmente nesta época do ano, em que os vírus respiratórios como influenza, VSR e COVID-19 voltam a circular com mais intensidade, um gesto simples, como lavar as mãos, pode ser a principal arma de proteção: a correta higienização das mãos. O Dia Mundial da Higienização das Mãos, celebrado em 5 de maio, reforça uma prática essencial na prevenção de doenças infecciosas — especialmente para quem está em tratamento oncológico ou convive com alguém imunossuprimido.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 80% das infecções comuns podem ser evitadas com a correta higienização das mãos. No Brasil, dados do Ministério da Saúde apontam que infecções respiratórias são uma das principais causas de internação hospitalar nos meses de outono e inverno — o que torna ainda mais urgente esse cuidado.

“Para pacientes em tratamento oncológico, a higienização correta das mãos é uma medida de proteção vital. O sistema imunológico desses pacientes pode estar comprometido, tornando-os mais vulneráveis a infecções. Um simples toque com as mãos contaminadas pode ser suficiente para levar a um quadro clínico mais grave”, alerta Vinicius Basso Preti, cirurgião oncológico e nutrólogo do IOP – Instituto de Oncologia do Paraná.

Vale alertar ainda que no Brasil, o Ministério da Saúde aponta que infecções respiratórias estão entre as principais causas de hospitalização nessa época do ano, muitas vezes agravadas por práticas inadequadas de higiene. O alerta também vale para os ambientes hospitalares: de acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), cerca de 15% das internações hospitalares no país resultam em infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) — grande parte delas evitável com a correta higienização das mãos.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reforça que esse cuidado é essencial para conter a disseminação de microrganismos resistentes a antibióticos, uma das maiores ameaças atuais à segurança do paciente. Dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) também mostram que o hábito reduz em até 23% os casos de doenças respiratórias e em até 40% os de diarreias, números que reforçam sua eficácia também fora do ambiente clínico.

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) complementa que o contato das mãos com olhos, nariz e boca é uma das principais vias de contaminação por vírus como os da gripe e da Covid-19 — o que torna ainda mais urgente a adesão ao hábito de lavar as mãos corretamente, seja em casa, no trabalho ou no transporte público.

Para marcar essa data e reforçar a importância de lavar as mãos, o Instituto de Oncologia do Paraná (IOP) lembra que a higienização das mãos é também um ato de proteção e respeito com quem está em tratamento oncológico, grupo que muitas vezes apresenta a imunidade mais vulnerável. Cuidar das mãos é cuidar de todos.

Instituto de Oncologia do Paraná alerta sobre lavar as mãos

Vale dizer ainda que o Instituto de Oncologia do Paraná (IOP) é certificado com o nível máximo de excelência pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), o ONA 3 – Acreditado com Excelência. Essa certificação reconhece que a instituição atende aos mais rigorosos padrões de qualidade e segurança em saúde, com processos integrados e uma cultura organizacional voltada para a melhoria contínua. A metodologia da ONA é reconhecida internacionalmente pela International Society for Quality in Health Care (ISQua), o que reforça o compromisso do IOP com a excelência no atendimento e na gestão.

Mas a prevenção vai além dos ambientes hospitalares. No dia a dia, a prática deve ser adotada por todos — desde profissionais da saúde até crianças, idosos e familiares que convivem com pacientes em casa. Seja ao chegar da rua, antes das refeições ou após usar o transporte público, lavar as mãos reduz significativamente a chance de transmissão de vírus, bactérias e outros microrganismos.

 

 

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