sábado, agosto 2, 2025

Brasil busca ‘sinergia’, mas descarta adesão formal à Nova Rota da Seda chinesa, diz Rui Costa

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, reiterou a posição do governo brasileiro em relação à Iniciativa do Cinturão e Rota, também conhecida como Nova Rota da Seda, liderada pela China. Em declarações recentes, Costa enfatizou que o Brasil não pretende aderir formalmente ao projeto, mas sim encontrar áreas de “sinergia” para colaboração.

Costa comparou a iniciativa chinesa ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) brasileiro, descrevendo-a como uma estratégia governamental de desenvolvimento. “A denominação do Cinturão e Rota para a China é a mesma denominação do PAC para nós, uma estratégia governamental de desenvolvimento. E é essa sinergia que buscamos: sintonizar a estratégia chinesa com a brasileira”, afirmou.

O ministro explicou que o objetivo é alinhar as estratégias de desenvolvimento do Brasil com as da China, sem que isso implique uma adesão formal. “Do mesmo jeito que eles não entram no PAC, nós não vamos entrar na estratégia deles. O que buscamos é o que integra as estratégias do Brasil e da China”, completou.

Analistas apontam que a estratégia de buscar “sinergias” permite ao Brasil manter um certo equilíbrio em suas relações com a China e os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, possibilita que a China continue a promover a ideia de uma colaboração crescente com a maior economia da América Latina em sua iniciativa global.

A Iniciativa do Cinturão e Rota, lançada em 2013, é um ambicioso projeto chinês de investimento em infraestrutura e conectividade global. Estima-se que a iniciativa envolva cerca de 150 países e investimentos superiores a US$ 1 trilhão em todo o mundo.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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