O Conselho de Orientação do Corinthians (CORI) lançou um alerta sobre as finanças do clube, revelando que os balancetes de janeiro e fevereiro não passaram por auditoria externa nem receberam parecer do conselho fiscal. A ausência de análises aprofundadas levanta questões sobre a transparência e a precisão dos números apresentados pela diretoria.
De acordo com documentos obtidos pela CNN Brasil, a falta de auditoria nos balancetes impede uma avaliação completa da real situação financeira do clube. A medida acontece em um momento crítico, após a reprovação das contas de 2024 e a crescente dívida do clube, que ultrapassa os R$ 2,5 bilhões.
Em meio à polêmica, o Corinthians divulgou um superávit de R$ 12,1 milhões no primeiro bimestre de 2025, impulsionado por receitas de direitos de transmissão e patrocínios. No entanto, os gastos com pessoal, incluindo salários e direitos de imagem, somaram R$ 75,3 milhões, evidenciando os desafios financeiros enfrentados pelo clube.
“O Cori identificou um aumento de R$ 829 milhões no passivo total do clube e recomendou, por 16 a 1, a reprovação das contas do primeiro ano de mandato de Augusto Melo”, conforme noticiado pela CNN Brasil. A situação se agrava com a crescente pressão sobre a gestão de Augusto Melo, cujo impeachment já está em pauta.
Diante do cenário conturbado, a diretoria busca reabrir as contas de 2023, alegando que dívidas herdadas da gestão anterior impactaram o balanço de 2024. A novela nos bastidores do Parque São Jorge continua, com o futuro financeiro do Corinthians em xeque.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br
