A cantora neozelandesa Lorde, aos 28 anos, está prestes a lançar seu tão aguardado álbum de estúdio, intitulado “Virgin”, e a temática da identidade de gênero surge como um dos pilares centrais da obra. Em entrevista exclusiva à revista Rolling Stone, a artista revelou detalhes sobre o projeto, que promete ser uma profunda reflexão sobre sua própria jornada e percepção de si.
A faixa de abertura do álbum, também intitulada “Virgin”, expõe a “história de renascimento” da cantora, conforme relatado à Rolling Stone. Em versos reveladores, Lorde canta: “Alguns dias sou uma mulher/Alguns dias sou um homem”. O álbum completo tem lançamento previsto para 27 de junho, gerando grande expectativa entre os fãs e a crítica especializada.
Questionada pela amiga e também cantora Chappell Roan sobre sua identidade de gênero, Lorde respondeu de forma intrigante: “Sou mulher, exceto nos dias em que sou homem”. Essa declaração demonstra a complexidade e fluidez com que a artista aborda o tema, resistindo a rótulos e buscando uma expressão autêntica de sua individualidade.
Além da exploração de gênero, Lorde confessou estar “apavorada” em se abrir de forma tão vulnerável neste novo trabalho. Ela descreve as canções como “ásperas”, “vulneráveis” e “confusas”, indicando que o álbum será um mergulho profundo em suas emoções e questionamentos mais íntimos. A produção do disco conta com nomes de peso como Jim-E Stack e Dan Nigro.
“Muitas pessoas vão achar que eu não sou mais uma boa menina, uma boa mulher. Acabou”, reflete Lorde sobre a possível reação do público. No entanto, ela complementa: “Para muita gente, acabou, e para algumas, eu terei chegado onde sempre esperaram que eu estivesse”. O primeiro single do álbum, “What Was That”, já está disponível e oferece um vislumbre da sonoridade e das temáticas que serão exploradas em “Virgin”.
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