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quarta-feira, junho 4, 2025

Tarcísio depõe no STF em defesa de Bolsonaro em investigação sobre suposta tentativa de golpe

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, compareceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (30) para depor como testemunha de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. O depoimento ocorre no âmbito do processo que investiga a alegação de uma possível tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Anteriormente, Tarcísio já havia se manifestado em defesa de Bolsonaro, descrevendo as acusações da Polícia Federal como uma “narrativa” carente de provas. Essa postura reforça a expectativa sobre seu depoimento e o teor de suas declarações perante o STF.

Em fevereiro, o governador classificou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) como “forçação de barra” e “revanchismo”, indicando sua discordância com as alegações apresentadas contra o ex-presidente.

Além de Tarcísio, o dia no STF foi marcado por outros depoimentos. Inicialmente, foram ouvidas as últimas testemunhas de defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, incluindo o ex-ministro e atual senador Ciro Nogueira, o senador Eduardo Girão e o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto.

Após os depoimentos das testemunhas de Torres, o foco se voltou para as testemunhas arroladas por Bolsonaro, com Tarcísio sendo o primeiro a ser ouvido. Outras testemunhas que faziam parte da lista de Bolsonaro, como o advogado Amauri Feres Saad, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado e o médico Ricardo Peixoto, foram retiradas da lista pela defesa no dia anterior.

A Primeira Turma do Supremo está conduzindo a segunda e última semana de oitivas no processo que investiga a suposta trama golpista. Até o momento, 43 pessoas já foram ouvidas, com depoimentos marcados por contradições e intervenções do ministro Alexandre de Moraes.

Entre as testemunhas de acusação, destacaram-se os depoimentos dos ex-comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos de Almeida Baptista Júnior. Ambos concordaram que Bolsonaro trabalhou em uma minuta que previa medidas para impedir a posse de Lula, embora tenham apresentado versões conflitantes sobre outros acontecimentos. Os ex-comandantes afirmaram que tiveram acesso ao documento de teor golpista, participaram de reuniões sobre o tema e rejeitaram participação no plano.

Por outro lado, a maioria dos depoentes de defesa negou ter conhecimento de qualquer plano ou minuta de golpe. O ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS), por exemplo, afirmou que todas as reuniões das quais participou após as eleições trataram apenas da transição de governo e que Bolsonaro demonstrou estar pronto para entregar o cargo.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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