Em um relato explosivo, o ex-interventor do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, detalha em seu novo livro os momentos de alta tensão vividos em 8 de janeiro, dia dos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes. A obra promete lançar luz sobre a complexa relação entre o governo federal e as forças militares naquele dia crucial para a democracia brasileira.
Cappelli, que assumiu o controle da segurança pública do DF após a intervenção decretada pelo presidente Lula, narra as dificuldades enfrentadas para coordenar as ações e conter a escalada da violência. O livro revela a delicada articulação com diferentes setores das forças armadas, em um cenário marcado pela desconfiança e pela necessidade urgente de restabelecer a ordem.
“A prioridade era garantir a integridade física das pessoas e preservar o patrimônio público”, afirma Cappelli em um trecho do livro, evidenciando a pressão sob a qual atuou. A obra promete detalhar as estratégias adotadas e os desafios superados para debelar a tentativa de golpe e responsabilizar os envolvidos.
O lançamento do livro é aguardado com grande expectativa, prometendo reacender o debate sobre os eventos de 8 de janeiro e o papel das instituições na defesa da democracia. A publicação deve fornecer novos elementos para a análise dos acontecimentos e contribuir para o esclarecimento dos fatos que marcaram a história recente do país.
Espera-se que a obra de Cappelli provoque discussões importantes sobre a relação entre o poder civil e o poder militar, especialmente em momentos de crise. O livro se junta a outras narrativas sobre o 8 de janeiro, oferecendo uma perspectiva interna e crucial para a compreensão do episódio.
Fonte: http://rss.uol.com.br