Um relatório confidencial da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), obtido pela AFP neste sábado (31), revela que o Irã intensificou a produção de urânio enriquecido a 60%. Esse nível de enriquecimento está perigosamente próximo dos 90%, patamar considerado necessário para a fabricação de armas nucleares. A informação reacende preocupações internacionais sobre as intenções do programa nuclear iraniano.
A aceleração da produção eleva significativamente o risco de proliferação nuclear na região. A AIEA monitora de perto as atividades nucleares do Irã, buscando garantir que o programa permaneça estritamente para fins pacíficos. No entanto, o aumento da capacidade de enriquecimento de urânio levanta sérias dúvidas sobre o compromisso de Teerã com as salvaguardas internacionais.
Analistas apontam que a decisão iraniana de elevar o enriquecimento ocorre em um momento de tensões crescentes com potências ocidentais. As negociações para reviver o acordo nuclear de 2015, conhecido como JCPOA, permanecem paralisadas. “A situação é crítica e exige atenção imediata da comunidade internacional”, afirmou um especialista em segurança nuclear, sob condição de anonimato.
A comunidade internacional, liderada pelas potências ocidentais, tem expressado crescente preocupação com o programa nuclear iraniano. A escalada na produção de urânio enriquecido pode levar a novas sanções e a um aumento da instabilidade regional. O futuro das relações internacionais e a segurança global dependem da resposta firme e coordenada a essa ameaça.
Fonte: http://rss.uol.com.br