Em um veredito histórico, a justiça da Guatemala condenou três ex-paramilitares a 40 anos de prisão nesta sexta-feira (30). A sentença é resultado de crimes de lesa-humanidade cometidos contra seis mulheres indígenas durante o período da guerra civil que assolou o país na década de 1980. Os réus foram considerados culpados por estupros perpetrados em aldeias indígenas.
A decisão judicial representa um marco na busca por justiça e reparação para as vítimas do conflito armado interno. Os estupros, classificados como crimes de lesa-humanidade, revelam a brutalidade e a violência sexual utilizada como arma de guerra contra populações vulneráveis, em especial as comunidades indígenas da Guatemala.
O julgamento e a condenação dos ex-paramilitares marcam um passo importante no processo de responsabilização por atrocidades cometidas durante o conflito. A luta por justiça continua, com a expectativa de que outros casos semelhantes sejam investigados e julgados, garantindo que os responsáveis por violações de direitos humanos sejam punidos e que a memória das vítimas seja honrada.
Fonte: http://rss.uol.com.br