Apesar de revelarem craques históricos e possuírem legiões de fãs apaixonados, França e Itália enfrentam um curioso contraste na Champions League. Enquanto as seleções nacionais colecionam glórias, os clubes dos dois países encontram mais obstáculos do que triunfos no principal torneio de clubes da Europa.
Desde a criação da competição em 1955, sob o nome de Copa dos Campeões da Europa, apenas um clube francês conseguiu erguer a taça: o Olympique de Marseille, em 1993. As outras seis finais disputadas por equipes francesas terminaram em derrotas amargas, incluindo a do Paris Saint-Germain contra o Bayern de Munique em 2020.
Curiosamente, a vitória do Marseille veio justamente sobre o Milan, um dos gigantes italianos que também amargam um número significativo de vice-campeonatos. Ao todo, a Itália acumula 17 derrotas em finais da Champions League, um número que contrasta com seus 12 títulos e a tradição de seus clubes.
O Milan, com sete troféus, figura como o segundo maior campeão da história da Champions, seguido pela Juventus, com dois títulos, e a Inter de Milão, com três conquistas. No entanto, a Espanha lidera com folga o ranking de títulos, ostentando 20 taças, com destaque para o Real Madrid, maior campeão da história com 15 conquistas, e o Barcelona, com cinco.
A disparidade entre o sucesso das seleções e o desempenho dos clubes na Champions League levanta questões sobre as dinâmicas e investimentos no futebol francês e italiano. Resta saber se as equipes desses países conseguirão reverter essa tendência e voltar a dominar o cenário europeu.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br