O Ministério Público de São Paulo (MPSP) formalizou a denúncia contra o sargento da Polícia Militar Samir Carvalho, acusando-o de feminicídio qualificado contra sua esposa e tentativa de homicídio contra sua filha de 10 anos. O caso, que chocou a cidade de Santos, no litoral paulista, ocorreu no dia 7 de maio em uma clínica médica. A promotoria pede que o réu seja condenado à pena máxima.
Segundo a denúncia, o crime foi premeditado e executado com extrema violência. A motivação ainda está sendo apurada, mas as investigações apontam para histórico de violência doméstica. A filha, que presenciou o assassinato da mãe, também foi alvo do ataque, mas sobreviveu.
“Diante da gravidade dos fatos e do risco que o réu representa à sociedade, o Ministério Público entende que a pena mínima de 70 anos seria a mais adequada”, declarou um promotor envolvido no caso. A imagem do sargento, preso preventivamente, tem circulado na mídia. A defesa ainda não se manifestou sobre a denúncia.
O caso reacende o debate sobre a violência contra a mulher e a importância de medidas preventivas e punitivas mais severas. A expectativa é que o julgamento seja célere, garantindo justiça para a vítima e sua família. A sociedade aguarda o desfecho desse caso que gerou grande comoção.
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