quinta-feira, junho 5, 2025

Rússia Investiga Explosões em Pontes Próximas à Ucrânia; Ataques Aumentam Tensão Pré-Negociações de Paz

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Autoridades russas investigam explosões que causaram o colapso de duas pontes nas regiões de Bryansk e Kursk, próximas à fronteira com a Ucrânia. O Comitê Investigativo da Rússia confirmou que as estruturas foram danificadas por detonações, intensificando as tensões em meio ao conflito. Os incidentes ocorrem às vésperas de negociações de paz entre Rússia e Ucrânia na Turquia.

O primeiro incidente envolveu uma ponte ferroviária em Bryansk, onde uma explosão ocorreu no momento em que um trem de passageiros passava. Segundo investigadores, o incidente aconteceu por volta das 22h50, horário local, resultando em danos significativos à locomotiva e aos vagões. O governador da região, Alexander Bogomaz, relatou à televisão russa que “a ponte foi explodida enquanto o trem Klimovo-Moscou passava com 388 passageiros a bordo”.

Quatro horas depois, uma segunda explosão atingiu uma ponte ferroviária em Kursk, que atravessa uma rodovia. Pedaços de um trem de carga que passava no momento da detonação atingiram a estrada, conforme informações do Comitê Investigativo. A Rússia está tratando os dois eventos como atos coordenados.

O Kremlin informou que o presidente Vladimir Putin foi notificado sobre as explosões pelo Serviço Federal de Segurança (FSB) e pelo Ministério de Emergências. As regiões russas na fronteira com a Ucrânia têm sido alvo frequente de ataques, em um conflito que se intensificou desde 2022.

Políticos russos já apontam o dedo para a Ucrânia, alegando sabotagem com o objetivo de prejudicar as negociações de paz. Andrei Kartapolov, presidente do Comitê de Defesa da Câmara Baixa do Parlamento russo, declarou que “isso é definitivamente obra dos serviços especiais ucranianos”, acusando a Ucrânia de tentar endurecer a posição da Rússia antes das negociações.

Diplomatas russos e ucranianos devem se encontrar em Istambul, na Turquia, para discutir um possível fim para a guerra. Paralelamente, os Estados Unidos cobram avanços nas negociações, sob a ameaça de reduzir o apoio militar à Ucrânia.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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