O Paraná enfrenta um aumento nos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) em 2025. Segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o estado já contabiliza 10.038 casos e 469 mortes em decorrência dessas síndromes. Somente na última semana, foram registrados 783 novos casos e 33 óbitos, incluindo 801 casos e 74 mortes por Influenza.
Embora o número de casos tenha aumentado 13% em comparação com o mesmo período de 2024 (8.836 casos), os óbitos apresentaram uma redução significativa de 23%. Em 2024, foram registradas 612 mortes por SRAGs no mesmo período, demonstrando um esforço para mitigar os casos graves.
O Laboratório Central do Estado (Lacen/PR) registrou um volume recorde de exames processados em maio, totalizando 3.769 amostras – um aumento de 63% em relação à média mensal. A predominância do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e da Influenza foi notável, representando 51,52% das amostras analisadas, com 25,68% para VSR e 25,84% para Influenza.
Diante desse cenário, o secretário de saúde do Paraná, Beto Preto, reforça a importância da vacinação contra a gripe Influenza, disponível para toda a população acima de seis meses. “A vacina é a principal ferramenta para evitar o agravamento da doença”, enfatiza o secretário.
Os dados do Vacinômetro Nacional revelam que, no Paraná, foram aplicadas 2.336.173 doses da vacina contra a Influenza. No entanto, apenas 40,80% do grupo prioritário (gestantes, crianças e idosos) buscaram a imunização, ficando abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. O estado já distribuiu 4.188.000 doses para os 399 municípios.
Fonte: http://cbncuritiba.com.br
