COP30 em Belém: Obras Dividem Opiniões e Falta de Saneamento Acende Alerta em Tapanã

Share

DOLÁR HOJE

Dólar: carregando...
Euro: carregando...
Libra: carregando...

A proximidade da COP30 em Belém, Pará, reacende o debate sobre o saneamento básico na região, especialmente na comunidade de Tapanã. Moradores como Luciano Pereira expressam insatisfação com as obras preparatórias para o evento, alegando que elas não priorizam as necessidades urgentes da população local. O igarapé Mata Fome, que corta a área, é um exemplo gritante da falta de infraestrutura, transformado em um esgoto a céu aberto.

Embora o governo do Pará prometa melhorias para mais de 500 mil cidadãos, dados revelam que apenas uma pequena parcela, cerca de 3%, terá acesso à coleta de esgoto. Luana Pretto, do Instituto Trata Brasil, reforça que saneamento básico abrange um conjunto de serviços essenciais, incluindo água tratada, coleta e tratamento de esgoto, coleta de lixo e manejo de águas pluviais. Especialistas criticam a priorização de áreas já estruturadas em detrimento de comunidades carentes.

Adler Silveira, Secretário de Infraestrutura do Pará, afirma que as obras serão executadas em etapas, com foco nas áreas de maior densidade populacional. Contudo, a realidade em Tapanã é alarmante, com relatos de doenças como sarna, consequência direta da precariedade das condições sanitárias, como conta a moradora Nilza Nordeste de Souza. A falta de saneamento impacta diretamente na saúde e qualidade de vida dos moradores.

A diretora do BNDES, Tereza Campello, destaca a importância de investimentos em macrodrenagem para evitar alagamentos e garantir a segurança da população. Enquanto alguns moradores celebram avanços em áreas específicas, como a Avenida Cipriano Santos, atrasos em outros projetos geram apreensão. A situação em regiões como Benguí e Marambaia é considerada crítica, com entraves que comprometem o andamento das obras e a vida dos residentes.

Fonte: http://jovempan.com.br

Mais lidas

DE TUDO UM POUCO