spot_img
quinta-feira, junho 5, 2025

Câmara de Curitiba: Corregedoria investiga três vereadores em meio a onda de sindicâncias

Share

DOLÁR HOJE

Dólar: carregando...
Euro: carregando...
Libra: carregando...

A Corregedoria da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) abriu cinco novas sindicâncias no início de junho, elevando para 14 o número de investigações contra vereadores da capital paranaense somente este ano. Os processos, que apuram possíveis infrações éticas e disciplinares, miram o comportamento de três parlamentares: Eder Borges (PL), João Bettega (União) e Sargento Tânia Guerreiro (Pode).

Duas das sindicâncias recaem sobre o vereador Eder Borges. A primeira apura a denúncia de que ele teria se beneficiado do trabalho de uma advogada enquanto ela era comissionada do Instituto Municipal de Turismo (IMT). A segunda investigação, motivada por representantes do Fórum Paranaense das Religiões de Matriz Africana, acusa Borges de promover “racismo estrutural” e “distorção histórica grave” ao fazer referências à Ku Klux Klan durante um debate na Câmara.

Borges também é alvo de uma terceira sindicância, que investiga possível nepotismo. A acusação é de que Victoria Lauren Maciel de Almeida, filha de Andreia Maciel, era sua enteada quando foi nomeada para trabalhar como comissionada em seu gabinete. A Corregedoria busca confirmar se houve a relação familiar no momento da nomeação, o que configuraria a prática proibida.

Já o vereador João Bettega (União) é investigado por supostamente omitir informações sobre a inelegibilidade do ex-presidente do IMT, José Velloso, no momento de sua nomeação. Por fim, a vereadora Sargento Tânia Guerreiro (Pode) é alvo de uma sindicância decorrente de uma notícia-fato instaurada pelo Ministério Público do Paraná, cujo motivo específico não foi divulgado.

De acordo com o Código de Ética da Câmara Municipal, as sindicâncias representam uma etapa preliminar antes de um eventual processo no Conselho de Ética. Encerrada a investigação, o corregedor deve apresentar um relatório com suas conclusões, podendo recomendar medidas preventivas, de redução de dano ou compensatórias, se cabível. Caso sejam identificados indícios de infração ético-disciplinar ou comportamento incompatível com o decoro parlamentar, o corregedor formalizará uma representação contra o vereador suspeito.

A CBN Curitiba buscou contato com os vereadores mencionados. João Bettega, em nota, afirmou que recebe a abertura da sindicância com “serenidade” e que está à disposição para colaborar com as apurações. “Estou com a consciência tranquila. Não pratiquei qualquer ato irregular e, por isso, recebo com serenidade a abertura da sindicância”, declarou Bettega. A emissora aguarda o retorno dos vereadores Éder Borges e Sargento Tânia Guerreiro.

Fonte: http://cbncuritiba.com.br

Mais lidas

DE TUDO UM POUCO