O Congresso Nacional se torna palco de discussões globais a partir desta terça-feira (2), com a realização do 11º Fórum Parlamentar do BRICS. O evento, que se estende até quinta-feira (5), reunirá cerca de 150 representantes de 15 países, impactando diretamente a agenda legislativa. Em virtude do fórum, as atividades parlamentares na Câmara e no Senado foram suspensas, sem previsão de votações durante o período.
A conferência internacional abordará temas cruciais para o cenário mundial, incluindo parcerias comerciais, desenvolvimento sustentável, saúde global, mudanças climáticas, o uso ético da inteligência artificial e a segurança internacional. As discussões visam a criação de um documento de cooperação interparlamentar, reunindo diretrizes e consensos entre os participantes. Este documento será posteriormente encaminhado para a Cúpula de Líderes do BRICS, agendada para os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro.
“O Brasil, que assumiu a presidência rotativa do BRICS no início do ano, terá a responsabilidade de conduzir o grupo até o final de 2025”, ressalta um comunicado do Congresso. A programação do fórum inclui debates focados na participação das mulheres no parlamento, com a presença confirmada de integrantes da bancada feminina no Congresso Nacional. Sessões de discussão com os presidentes das comissões de Relações Exteriores dos parlamentos dos países membros também estão previstas.
Entre as delegações confirmadas, destacam-se representantes da África do Sul, China, Etiópia, Emirados Árabes, Índia, Indonésia, Irã, Egito e Rússia. Adicionalmente, países parceiros do BRICS, como Belarus, Bolívia, Cuba, Nigéria e Cazaquistão, também enviarão seus representantes. A abertura oficial do evento está marcada para quarta-feira (4), às 10h30, enquanto o encerramento, com a adoção do documento final, ocorrerá na quinta-feira (5), às 17h.
Atualmente, o BRICS é composto por 11 países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, membros fundadores, além de Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. O fórum representa uma oportunidade para fortalecer a cooperação entre os países membros e discutir soluções para os desafios globais, com o parlamento brasileiro no centro das atenções.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br
