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quinta-feira, junho 5, 2025

Lula Defende Regulamentação das Redes Sociais e Critica Uso da Liberdade de Expressão para Atos Golpistas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou a necessidade de regulamentar as redes sociais durante uma coletiva de imprensa em Brasília nesta terça-feira (3). A preocupação central do governo é o combate à disseminação de desinformação e o uso inadequado da liberdade de expressão nas plataformas digitais. Lula enfatizou a importância de proteger a sociedade da propagação de notícias falsas e discursos de ódio.

Lula expressou sua preocupação com a proliferação de mentiras online, destacando o impacto negativo no trabalho dos jornalistas. “Não é possível que o mundo seja transformado num banco de mentiras, em que vocês que são jornalistas têm que todo dia ficar desmentindo notícias que falam sobre as coisas”, afirmou o presidente, ressaltando a necessidade de um ambiente informacional mais confiável.

O presidente revelou ter solicitado ao presidente chinês, Xi Jinping, o envio de um representante ao Brasil para discutir a regulamentação das redes sociais. A iniciativa demonstra o interesse do governo em buscar modelos e experiências internacionais para aprimorar a legislação brasileira, sempre priorizando uma abordagem democrática e inclusiva.

Lula também criticou o uso da liberdade de expressão como justificativa para atos golpistas, referindo-se aos eventos de 8 de Janeiro de 2023. “Não é possível que um cara tente dar um golpe de Estado dia 8 de janeiro de 2023 neste país, e diga que isso é liberdade de expressão”, declarou o presidente, defendendo que a liberdade de expressão deve ser exercida com responsabilidade e respeito.

O presidente enfatizou que a liberdade de expressão deve ser pautada pelo respeito mútuo e pela não disseminação de ódio ou preconceito. Lula criticou ainda a existência de “fábricas de mentiras” e o suposto “gabinete do ódio”, defendendo uma regulamentação que estabeleça regras claras para o uso das plataformas digitais, seja por meio do Congresso Nacional ou do Supremo Tribunal Federal.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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