Amilton Coutinho Ramos, que atuou como assessor do General Augusto Heleno no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), prestou um depoimento que chamou a atenção no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Ramos, Heleno, conhecido por sua defesa do voto impresso, não contestou o resultado das eleições presidenciais de 2022.
O depoimento de Ramos ocorreu em 26 de maio, no âmbito do processo que investiga a possível existência de um plano para um golpe de Estado após as eleições. Ele foi arrolado como testemunha de defesa de Heleno, figura central nas apurações que visam esclarecer os eventos que se seguiram ao pleito.
“É sabido e é público – e eu posso falar –, o general Heleno é favorável ao voto impresso”, declarou Amilton Coutinho Ramos em seu depoimento, conforme transcrição divulgada. Ele acrescentou que Heleno “acatou a decisão do Congresso Nacional que manteve as urnas eletrônicas” e “acatou também o resultado das eleições, embora seja favorável ao voto impresso”.
A declaração de Ramos lança uma nova luz sobre o papel de Heleno no período pós-eleitoral, especialmente considerando seu histórico de defesa do voto impresso. O depoimento, sem dúvida, deverá ser levado em consideração no andamento das investigações em curso no STF.
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