Em uma demonstração de audácia e capacidade estratégica, a Ucrânia lançou ataques contra bases militares russas situadas a centenas de quilômetros de suas fronteiras. A operação, meticulosamente planejada ao longo de 18 meses e 9 dias, desafiou as expectativas de segurança de Moscou e revelou uma nova dimensão no conflito.
A estratégia ucraniana, detalhada pelo analista de Internacional da CNN, Lourival Sant’Anna, envolveu o uso de drones disfarçados em contêineres. Esses dispositivos foram estrategicamente posicionados em território russo, inclusive em áreas próximas a Moscou e no Círculo Polar Ártico, demonstrando um alcance impressionante.
Os alvos primários dos ataques foram bases aéreas russas, com o objetivo de danificar bombardeiros e, crucialmente, aeronaves A-60 de controle de tráfego aéreo. Estas últimas desempenham um papel vital na defesa aérea de Moscou contra mísseis balísticos. A possível destruição de dois desses aviões representa um golpe significativo na capacidade de vigilância aérea da Rússia.
Imagens de satélite revelam os danos causados aos aeródromos, expondo a ineficácia das tentativas russas de proteger suas aeronaves com camuflagem improvisada, como pneus. Os drones ucranianos, equipados com sistemas de reconhecimento avançados ou inteligência artificial, superaram essas medidas.
Simultaneamente aos ataques, representantes de Rússia e Ucrânia se reuniram em Istambul para discussões diplomáticas. Houve progresso na questão da libertação de prisioneiros, com mais de mil em processo de repatriação. A Rússia propôs uma breve trégua para a remoção de corpos dos campos de batalha, enquanto as negociações permanecem tensas devido à falta de reciprocidade russa.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br