O imbróglio envolvendo o atacante Gonzalo Plata, o Flamengo e a Federação Equatoriana de Futebol (FEF) chegou a um consenso. Após dias de tensão e troca de acusações, o jogador foi liberado da convocação para a seleção equatoriana e retornará ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira (6) para prosseguir com o tratamento de um edema ósseo no joelho direito, sob os cuidados do departamento médico do clube carioca.
A decisão foi oficializada pelo Flamengo após uma reunião entre seus representantes e os da FEF, realizada na tarde desta terça-feira (3). Segundo apuração da CNN Esportes, o próprio Gonzalo Plata solicitou a desconvocação, visando priorizar sua recuperação e evitar maiores atritos entre o clube e a federação. O pedido foi acatado após uma análise conjunta dos departamentos médicos, que se encontraram em um ambiente cordial.
A polêmica teve início na última semana, quando o Flamengo manifestou sua insatisfação com a convocação de Plata, alegando que o jogador não se encontrava em condições físicas ideais e que a seleção equatoriana havia realizado procedimentos médicos sem a devida autorização do clube. O auxiliar técnico Filipe Luís chegou a declarar que o atacante sequer estava treinando, ainda em tratamento.
Em resposta, o presidente da FEF, Francisco Egas, afirmou que o Flamengo tinha conhecimento prévio da visita dos médicos da seleção à residência de Plata. Apesar das versões divergentes, o desfecho foi positivo para todas as partes, com o retorno do jogador ao clube e um pedido de desculpas formal da federação. “A Federação Equatoriana de Futebol apresentou suas considerações e se desculpou por qualquer mal-entendido ocorrido ao longo do processo”, informou o Flamengo em nota oficial.
O foco agora é a recuperação plena de Gonzalo Plata, com o objetivo de que ele esteja apto a disputar o Mundial de Clubes. O Flamengo deposita grandes expectativas no atacante equatoriano e espera contar com ele em sua melhor forma para o torneio. O clube agradeceu à FEF pela compreensão e pelo diálogo construtivo que permitiu a resolução do caso.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br