sexta-feira, junho 6, 2025

Tarifas de Trump Acendem Alerta no Brasil: Onda de Importações Ameaça 5 Setores

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O governo brasileiro está em alerta máximo diante da possibilidade de uma enxurrada de importações a preços predatórios, desencadeada pelas políticas tarifárias implementadas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida protecionista, embora visasse fortalecer a indústria americana, pode gerar um efeito colateral danoso para o Brasil.

Cinco setores industriais são considerados os mais vulneráveis a esse cenário, segundo apuração da CNN Brasil. A lista inclui a indústria do aço, a indústria química, o setor automotivo, a produção de pneus e, surpreendentemente, a fabricação de aerogeradores (turbinas eólicas).

A preocupação central é que as tarifas americanas desviem o fluxo de produtos que antes eram destinados ao mercado dos EUA, redirecionando-os para o Brasil a preços artificialmente baixos. Essa prática, conhecida como dumping, pode comprometer a competitividade da produção nacional e levar a perdas significativas para as empresas brasileiras.

“Diversos segmentos industriais observam este movimento global e já pedem à gestão federal a adoção de mecanismos de defesa comercial para proteger sua produção”, relatou a CNN Brasil. As medidas solicitadas incluem a elevação ou recomposição de tarifas, o estabelecimento de cotas de importação e a aplicação de medidas compensatórias.

O governo, ciente da gravidade da situação, garante que as demandas do setor produtivo estão sendo analisadas com atenção. Os pleitos serão avaliados pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), um colegiado estratégico composto por representantes de dez ministérios.

Alguns setores já obtiveram respostas favoráveis do governo. A indústria siderúrgica, por exemplo, teve renovada a proteção em sistema de cotas para 19 classes de produtos, além da extensão da defesa comercial a outros quatro grupos. As indústrias de pneus e química também foram parcialmente atendidas em 2024.

No entanto, a indústria química considera que as medidas adotadas até o momento são insuficientes para conter o impacto do “efeito Trump”. O setor teme que a enxurrada de importações a preços baixos possa anular os benefícios das proteções já existentes.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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