O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reacendeu a polêmica sobre imigração ao assinar um novo decreto que barra a entrada de cidadãos de 12 nações em território americano. A medida, que entra em vigor na próxima segunda-feira, representa o retorno de uma política implementada durante seu primeiro mandato e posteriormente suspensa pelo governo de Joe Biden.
A lista de países afetados inclui Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Com a nova diretriz, cidadãos dessas nações estarão impedidos de obter vistos de residência, turismo ou estudo para os Estados Unidos. A decisão surge em um momento de tensão, após um ataque recente no Colorado.
Em um vídeo divulgado, Trump justificou a medida, argumentando que o ataque no Colorado “ressaltou os perigos extremos que a entrada de estrangeiros, sem a devida verificação, representa” para a segurança nacional. Ele também mencionou que a Suprema Corte já confirmou a legalidade de sua política de restrição de viagens. “Restauraremos a proibição de viagens […] e manteremos os terroristas islâmicos radicais fora do nosso país”, declarou o ex-presidente.
Além da proibição total para os 12 países, cidadãos de outras oito nações, incluindo Venezuela, Cuba e Turcomenistão, enfrentarão restrições mais rigorosas para entrar nos EUA, inclusive para viagens temporárias. No caso venezuelano, o governo americano alega a ausência de uma autoridade central confiável para emissão de documentos e a falta de cooperação diplomática.
De acordo com a Casa Branca, Cuba é classificada como um país “patrocinador do terrorismo”. Ambos os países também possuem um histórico de recusa em aceitar a deportação de seus cidadãos. A medida faz parte de um conjunto mais amplo de políticas de endurecimento das regras migratórias, defendidas por Trump, que incluem deportações em massa e a suspensão da entrada de refugiados.
Fonte: http://revistaoeste.com
