O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) elevou o tom contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após ser alvo de uma ação judicial movida pela Advocacia-Geral da União (AGU). Em vídeo divulgado no sábado (7), Ciro acusou Lula de “covardia” e o governo de usar o poder para silenciá-lo, classificando a situação como “perseguição”.
A ação da AGU, protocolada na Justiça Federal do Ceará, contesta declarações de Ciro Gomes nas redes sociais, onde ele insinuou que Lula teria recebido propina para implementar o programa “Crédito do Trabalhador”. A petição da AGU qualifica a insinuação como “sabidamente falsa”, buscando esclarecimentos e a possível retratação por parte do ex-presidenciável.
Em sua defesa, Ciro Gomes alega ser vítima de “lawfare”, ou seja, o uso de processos judiciais para fins de perseguição política. Ele rebateu as acusações, afirmando que suas críticas ao governo são baseadas em fatos e que não se calará diante das tentativas de intimidação, mantendo o tom crítico em relação a Lula e às políticas do governo.
“Agora, finalmente, o maior dos agentes dos agiotas, o presidente Lula, ele mesmo, do alto da sua covardia e manipulando o próprio poder da Presidência da República, entra nesse jogo judicial na tentativa de me calar”, declarou Ciro em vídeo, intensificando a polarização entre os dois líderes políticos.
A CNN Brasil entrou em contato com o Palácio do Planalto para obter um posicionamento sobre as declarações de Ciro Gomes. O espaço permanece aberto para a manifestação do governo.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br
