segunda-feira, junho 9, 2025

Câncer de Intestino: Oncologista Alerta para a Combinação de Fatores de Risco Além dos Ultraprocessados

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O oncologista Óren Smaletz, do Hospital Israelita Albert Einstein, em participação no programa CNN Sinais Vitais, esclareceu que o câncer de intestino não tem uma única causa. O especialista enfatizou a importância de considerar uma combinação de fatores, e não apenas o consumo de alimentos ultraprocessados, no desenvolvimento da doença.

Smaletz destacou que o risco de câncer colorretal aumenta devido a uma variedade de hábitos. “Não dá para poupar somente um tipo de alimento”, afirmou, ressaltando que o consumo excessivo de carne vermelha e uma dieta pobre em fibras são igualmente prejudiciais. Portanto, uma abordagem multifacetada é crucial na prevenção.

A chave para uma dieta equilibrada, segundo o oncologista, reside no consumo adequado de fibras. “O que a gente recomenda na verdade é uma dieta que seja bem balanceada, mas que tenha bastante fibras, que vai ser 50 gramas de fibras diárias”, explicou Smaletz. Atingir essa meta pode ser desafiador, mas o aumento do consumo de frutas e vegetais é fundamental.

Para facilitar a adesão a uma alimentação mais saudável, Smaletz oferece uma dica prática. “Abrir menos embalagens e descascar mais aquilo que a gente vai comer” é o conselho do especialista. Essa simples mudança de hábito pode levar a uma redução no consumo de alimentos industrializados e um aumento na ingestão de alimentos frescos e naturais.

Além da alimentação, a atividade física regular desempenha um papel protetor significativo. “Atividade física regular faz uma diferença enorme”, enfatizou o médico. O exercício contribui para o balanço metabólico do organismo, promovendo a saúde geral e, consequentemente, diminuindo o risco de câncer colorretal.

Em suma, a prevenção do câncer de intestino exige uma abordagem holística. Uma dieta variada e rica em fibras, combinada com a prática regular de exercícios físicos, são as principais recomendações do especialista para reduzir o risco da doença e promover uma saúde intestinal adequada.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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