terça-feira, junho 10, 2025

Cid Pede Dispensa de Novos Interrogatórios no STF Após Depor Sobre Tentativa de Golpe

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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a dispensa dos interrogatórios agendados para os próximos dias, que se estenderão até sexta-feira. O pedido foi formalizado após Cid prestar depoimento na condição de delator no processo que investiga a suposta tentativa de golpe para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.

A defesa de Cid justificou o pedido argumentando que o tenente-coronel já forneceu todas as informações relevantes durante seu interrogatório inicial, não tendo mais nada a acrescentar ou esclarecer à Justiça. Em documento encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, a defesa ressaltou que Cid permanece à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se façam necessários.

O primeiro dia de interrogatórios foi marcado pelo depoimento de Cid, que respondeu aos questionamentos de Moraes, da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos advogados de defesa dos demais réus por cerca de quatro horas. Segundo relatos, Cid demonstrou nervosismo durante o depoimento, mas confirmou informações de sua delação premiada, incluindo detalhes sobre o estado psicológico de Bolsonaro na época.

Além de Cid, o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), deputado federal Alexandre Ramagem, também foi interrogado nesta segunda-feira. A ação penal 2.668, que embasa os interrogatórios, apura a participação de oito acusados no chamado “núcleo crucial” da suposta trama golpista, incluindo figuras como o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.

Ainda estão previstos os depoimentos do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, do próprio Jair Bolsonaro, do ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e do ex-ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto. A decisão sobre o pedido de dispensa de Mauro Cid agora cabe ao ministro Alexandre de Moraes.

Fonte: http://www.metropoles.com

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