segunda-feira, junho 9, 2025

Dieta Imitadora do Jejum: A Revolução Metabólica Sem Radicalismos

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O jejum intermitente, conhecido por suas restrições severas, ganha uma alternativa mais suave: a Dieta Imitadora do Jejum (DIJ). Essa abordagem inovadora promete os mesmos benefícios metabólicos, como a melhora da sensibilidade à insulina e a ativação da autofagia, sem a necessidade de longos períodos de abstinência total de alimentos. A DIJ surge como uma opção promissora para quem busca um “reset” no organismo sem abrir mão do prazer de comer.

Essa dieta, baseada em protocolos restritivos de curta duração, foca na redução calórica e no consumo estratégico de nutrientes. Prioriza-se a ingestão de gorduras saudáveis, em detrimento de carboidratos e proteínas, com o objetivo de enganar o corpo, induzindo um estado similar ao jejum. “A proposta é simular os efeitos do jejum prolongado de forma mais segura e viável para a maioria das pessoas, sem exigir abstinência completa de alimentos”, explica o nutricionista Carlos Eduardo Haluch.

A DIJ tem se mostrado útil para aqueles que desejam iniciar um processo de emagrecimento, melhorar marcadores inflamatórios ou simplesmente reeducar seus hábitos alimentares. A nutricionista Vanessa Costa ressalta que a dieta é projetada para que o corpo interprete que está em jejum, mesmo com a ingestão controlada de alimentos. No entanto, ela alerta que adolescentes, atletas de alto rendimento e pessoas com altas demandas energéticas devem evitar o protocolo.

Estudos apontam que a DIJ pode trazer diversos benefícios, como a redução da gordura visceral, a melhora dos níveis de glicemia e colesterol e até mesmo a regeneração celular. “Ela promove benefícios como melhora da pressão arterial, redução de inflamação e, em alguns estudos, foi associada até à redução da idade biológica e à melhora da saúde imunológica”, destaca Haluch. Além disso, a dieta pode contribuir para a reeducação do apetite e um ambiente metabólico mais eficiente.

É crucial ressaltar que, apesar de ser menos restritiva que o jejum absoluto, a DIJ exige cuidados e acompanhamento profissional. A redução calórica pode causar efeitos colaterais como dor de cabeça, fadiga e irritabilidade. Haluch enfatiza que a dieta não é recomendada para idosos frágeis, gestantes, lactantes, pessoas com baixo peso, histórico de distúrbios alimentares ou doenças crônicas descompensadas. Antes de iniciar a DIJ, consulte um nutricionista para avaliar sua aptidão e garantir um plano alimentar adequado às suas necessidades.

Fonte: http://www.metropoles.com

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