Um novo acordo entre os Estados Unidos e a China promete reconfigurar o cenário do comércio e da educação entre as duas potências. O ex-presidente Donald Trump anunciou que a China se comprometeu a fornecer terras raras, minerais essenciais para a indústria de tecnologia. Em contrapartida, os EUA permitirão a entrada de estudantes chineses em universidades americanas.
A confirmação do acordo ainda depende da chancela de Trump e do presidente chinês, Xi Jinping. A China, até o momento, não emitiu uma declaração oficial sobre o entendimento. A negociação, que aconteceu em Londres, buscou solucionar um impasse relacionado ao controle chinês sobre as exportações de terras raras, insumo vital para o desenvolvimento de tecnologias avançadas.
Atualmente, a China domina a produção de terras raras, sendo responsável por 70% da mineração global e mais de 90% do processamento desses minerais. “Ímãs completos e todas as terras raras necessárias serão fornecidos, antecipadamente, pela China”, afirmou Trump em sua rede social, Truth Social. Ele acrescentou que, da mesma forma, os EUA fornecerão à China o que foi acordado, incluindo o acesso de estudantes chineses às universidades americanas.
Autoridades de ambos os países expressaram otimismo cauteloso sobre o acordo. Howard Lutnick, secretário de Comércio dos EUA, declarou que um princípio de acordo foi alcançado e aguarda a aprovação dos líderes. Li Chenggang, vice-primeiro-ministro da China, ressaltou que o novo entendimento fortalece a confiança mútua, o que pode pavimentar o caminho para futuras colaborações bilaterais.
Os termos do acordo, segundo Trump, incluem tarifas favoráveis aos Estados Unidos. “Estamos recebendo um total de 55% de tarifas, a China está recebendo 10%. A relação é excelente!”, comentou o ex-presidente, indicando que o pacto pode trazer benefícios econômicos significativos para os EUA. A implementação do acordo será acompanhada de perto, dada a sua importância estratégica para ambos os países.
Fonte: http://jovempan.com.br