A paralisação do Campeonato Brasileiro para a disputa do Mundial de Clubes da FIFA, que acontecerá nos Estados Unidos a partir de 14 de junho, trará um impacto significativo no calendário dos clubes da Série A. A competição, que se estenderá até 21 de dezembro, obrigará as equipes a concederem um período de descanso aos seus jogadores, conforme previsto na legislação trabalhista.
Essa pausa forçada, imposta pela necessidade de adequação ao calendário internacional, não é uma escolha dos clubes, mas sim uma exigência legal. Afinal, os contratos dos jogadores de futebol no Brasil são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), garantindo direitos como férias, 13º salário e FGTS, assim como qualquer outro trabalhador.
Para os 16 clubes da Série A que não participarão do Mundial, o período de descanso será dividido em duas etapas. Inicialmente, os atletas receberão cerca de duas semanas de folga durante a disputa do torneio. O restante das férias será concedido ao final da temporada, antes do início dos Campeonatos Estaduais de 2026.
Já para Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, que representarão o Brasil no Mundial, a situação é diferente. As equipes não poderão liberar seus jogadores para férias neste momento, mas a tendência é que, após suas respectivas participações no torneio, concedam um período de descanso antes da retomada das competições nacionais e continentais.
Após o período de recesso, cada clube poderá definir sua própria estratégia para a intertemporada. Enquanto Atlético-MG, Corinthians e Santos planejam focar em treinamentos, o Cruzeiro, por exemplo, agendou amistosos contra equipes argentinas em Cariacica, no Espírito Santo, buscando manter o ritmo de jogo e preparar a equipe para os desafios que virão.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br
