O conflito entre Israel e Irã se intensifica, com ambos os lados trocando ataques e declarações incisivas. As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram nesta segunda-feira que alcançaram “controle aéreo total sobre Teerã”, alegando ter neutralizado uma parcela significativa da capacidade de lançamento de mísseis iranianos. A escalada eleva a tensão na região a um novo patamar, com o potencial de consequências imprevisíveis.
Segundo o porta-voz militar israelense, Brigadeiro-General Effie Defrin, a força aérea de Israel destruiu “mais de 120 lançadores de mísseis terra-terra do regime iraniano”, o que corresponderia a um terço do arsenal total. Defrin detalhou que, somente na noite anterior, mais de 20 lançadores foram destruídos “minutos antes” de serem utilizados em ataques contra Israel, demonstrando a prontidão da ofensiva israelense.
A ofensiva aérea israelense mobilizou cerca de 50 caças, visando aproximadamente 100 alvos militares em Isfahan, no coração do Irã. Os bombardeios concentraram-se em instalações de armazenamento de mísseis, plataformas de lançamento e centros de comando, buscando desmantelar a infraestrutura bélica iraniana. Paralelamente, o Irã intensificou seus ataques contra civis e infraestrutura em território israelense.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, em uma declaração contundente, alertou que os moradores de Teerã “pagariam o preço em breve”. Katz ressaltou que não há intenção de alvejar civis, mas advertiu que estes “terão que evacuar suas casas em áreas onde será necessário atacar alvos do regime”, prenunciando a continuidade dos ataques.
Em meio à escalada, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante uma visita a uma base aérea, afirmou que o país está a caminho de “eliminar a ameaça nuclear e eliminar a ameaça dos mísseis”. Em entrevista à Fox News, Netanyahu classificou a ofensiva como essencial para impedir “um holocausto nuclear”, demonstrando a gravidade com que o governo israelense avalia a situação. O conflito, que já se estende por quatro dias, resultou em um número crescente de vítimas em ambos os lados.
Fonte: http://revistaoeste.com