A tensão entre Israel e Irã atinge novos patamares, com relatos de que o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, estaria enfrentando dificuldades significativas. Segundo informações de um alto funcionário israelense ao Canal 12, Khamenei demonstra isolamento e desgaste, com “dificuldades para lidar com os substitutos” de antigos colaboradores.
Paralelamente, em meio a intensos confrontos aéreos e bombardeios mútuos, surgem sinais contraditórios. Enquanto Israel intensifica seus ataques em território iraniano, o Irã teria solicitado aos Estados Unidos, na figura do ex-presidente Donald Trump, que intercedesse para estabelecer um cessar-fogo.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou ceticismo em relação às intenções de negociação do Irã. Em entrevista à ABC News, Netanyahu afirmou desconfiar das propostas iranianas, acusando o país de usar as negociações como manobra para “mentir, trapacear e enrolar os Estados Unidos”. Netanyahu também afirmou possuir “inteligência muito sólida sobre isso.”
A escalada do conflito levanta questões sobre o futuro da liderança iraniana. Questionado sobre a possibilidade de um ataque direto a Khamenei, Netanyahu não descartou a opção, afirmando que Israel está “fazendo o que precisa fazer”. O primeiro-ministro ainda recordou que Israel já teria “atacado os principais cientistas nucleares” do Irã.
Netanyahu minimizou o risco de uma escalada ainda maior caso Khamenei seja alvo. Segundo ele, eliminar o líder supremo “não vai escalar o conflito, vai acabar com o conflito”. O premiê também respondeu às críticas de setores isolacionistas do Partido Republicano, argumentando que o Irã representa uma ameaça global: “Eles gritam ‘morte a Israel, morte à América’. Estamos apenas no caminho deles. E isso pode chegar à América em breve.”
Fonte: http://revistaoeste.com