O Paraná registrou um crescimento notável de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) durante o primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Este desempenho, divulgado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com base em dados do IBGE, quase dobra a média nacional de 2,8%. O resultado coloca o estado em uma posição de destaque, superando o crescimento de economias globais como os Estados Unidos (2,1%) e as principais nações europeias.
O levantamento do Ipardes revela que o PIB paranaense alcançou R$ 210,9 bilhões entre janeiro e março. A agropecuária contribuiu com R$ 37,9 bilhões (18%), enquanto a indústria gerou R$ 41,4 bilhões (19,6%) e o setor de serviços, R$ 108,1 bilhões (51,3%). Os impostos corresponderam aos R$ 23,5 bilhões restantes (11,1%).
O desempenho positivo do primeiro trimestre, segundo o Ipardes, foi impulsionado principalmente pelo refino de petróleo, pela produção de veículos automotores, máquinas e equipamentos, e pela geração de energia elétrica. “Essas atividades apresentaram fortes acréscimos de produção no 1º trimestre de 2025, no confronto com os três primeiros meses do ano passado”, destacou o instituto.
A agropecuária liderou o crescimento setorial com uma alta de 13,08%, superando a média nacional de 10,17%. Esse resultado foi impulsionado pelo desempenho das cooperativas paranaenses, que lideraram a produção recorde de carne de frango, suína e bovina. A produção de milho, mesmo com perdas climáticas, também deve alcançar a maior safra da história.
A indústria também apresentou um crescimento significativo de 5,92%, acima do índice nacional de 2,4%. Esse avanço tem sido impulsionado pela instalação de novas fábricas no estado, atraídas por um ambiente favorável aos negócios, que oferece infraestrutura moderna, segurança jurídica e incentivos fiscais. Setores como o automotivo, farmacêutico, alimentício, madeireiro, eletrônico e a agroindústria de alta tecnologia se destacam.
O setor de serviços do Paraná expandiu 3,44%, superando os 2,09% registrados no Brasil, impulsionado pelos serviços prestados às famílias, como alojamento e alimentação. Esse desempenho reflete o aumento da renda média da população e o aquecimento do consumo familiar. O estado encerrou o último trimestre de 2024 com a menor taxa de desemprego de sua história, 3,3%, e um aumento de 19,2% na renda média dos trabalhadores, o maior entre os estados das regiões Sul, Sudeste, Norte e Centro-Oeste.
Fonte: http://cbncuritiba.com.br
