Em meio a um cenário de crescente tensão no Oriente Médio, as declarações do ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, acirram ainda mais o conflito. Katz alertou que o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, pode enfrentar um destino similar ao do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein, deposto e executado após a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003.
As ameaças surgem após relatos de que o ex-presidente americano Donald Trump teria rejeitado um plano israelense para assassinar Khamenei. O ministro Katz também acusou o líder iraniano de “crimes de guerra e ataques com mísseis contra civis israelenses”, prometendo que Israel continuará a atacar alvos ligados ao regime de Teerã e suas forças militares. O confronto entre os dois países já atinge seu quinto dia de escalada.
O tom beligerante de Israel se intensificou após uma ofensiva aérea que resultou na morte de Ali Shadmani, recém-nomeado chefe do Estado-Maior do Irã. Shadmani havia assumido o cargo apenas na última sexta-feira, após a morte de seu antecessor em bombardeios anteriores. As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a ação, alegando ter agido com base em “informações precisas”.
“Pela segunda vez em cinco dias, as IDF eliminaram o chefe do Estado-Maior do Irã em tempos de guerra, o principal comandante militar do regime”, declarou o IDF em uma publicação no X (antigo Twitter). Segundo as IDF, Shadmani, o oficial militar mais graduado do Irã e conselheiro militar próximo a Khamenei, foi morto em um ataque aéreo no centro de Teerã.
A situação se agrava com o contínuo avanço do programa nuclear iraniano, considerado uma ameaça existencial por Israel. A escalada de violência e as declarações inflamadas de ambos os lados elevam o receio de um conflito ainda maior no já instável cenário do Oriente Médio.
Fonte: http://revistaoeste.com