terça-feira, junho 17, 2025

Ibovespa Cede Terreno em Meio a Temores Geopolíticos e Decisões Monetárias; Vale Pressiona Índice

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O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira em território negativo, refletindo a crescente aversão ao risco nos mercados globais. A tensão geopolítica no Oriente Médio, impulsionada por receios de uma escalada no conflito entre Israel e Irã, exerceu pressão sobre o mercado acionário brasileiro. O desempenho das ações da Vale, gigante do setor de mineração, também contribuiu para a queda do índice.

O principal índice da bolsa brasileira recuou 0,3%, atingindo 138.840,02 pontos. Apesar do cenário desafiador, Petrobras conseguiu atenuar perdas maiores, impulsionada pela alta dos preços do petróleo no mercado internacional. O volume financeiro da sessão, que antecede decisões importantes sobre as taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, totalizou R$22,8 bilhões.

A instabilidade global foi alimentada por declarações do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que exigiu a “rendição incondicional” do Irã. Adicionalmente, autoridades dos EUA informaram o envio de mais aviões de combate ao Oriente Médio, intensificando a presença militar na região. “Todo mundo imagina agora que um ataque muito mais agressivo possa vir… Então, o mundo está tenso por isso”, comentou Alison Correia, analista de investimentos da Dom Investimentos.

No radar dos investidores, pairam as decisões de política monetária do Banco Central do Brasil (Copom) e do Federal Reserve (Fed) dos EUA, ambas aguardadas para quarta-feira. Felipe Paletta, estrategista da EQI Research, aponta que dados econômicos conflitantes no Brasil, como o alívio na inflação contrastado com a forte leitura do IBC-Br, geram incerteza sobre as decisões do Copom.

Entre os destaques negativos do dia, as ações da Vale ON registraram uma queda expressiva de 4,5%, influenciadas pelo clima de cautela global. Já as ações da Petrobras PN e ON apresentaram valorizações de 2,27% e 2,95%, respectivamente, impulsionadas pela alta do petróleo Brent, que fechou a US$76,45 o barril. Usiminas também figurou entre as maiores baixas, com queda de 6,9%, após rebaixamento da recomendação por analistas do Itaú BBA.

Fonte: http://www.infomoney.com.br

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