A morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, 36 anos, cujo corpo foi encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, segue sob intensa investigação. As autoridades concentram-se em desvendar as circunstâncias da localização do corpo, buscando entender como ele foi parar ali. A polícia trabalha com a hipótese de homicídio, considerando a forma como o corpo foi encontrado.
Sob a coordenação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), a investigação avança, revelando nuances complexas e até mesmo contraditórias. A Polícia Civil busca reconstruir os últimos momentos do empresário, buscando entender a dinâmica dos eventos que culminaram em sua morte. A expectativa é que a análise de laudos periciais forneça as respostas cruciais para solucionar o caso.
As condições em que o corpo foi encontrado levantaram suspeitas desde o início. Adalberto estava em pé, sem calças, tênis e meias, o que sugere uma ação atípica. Laudos preliminares já descartaram o consumo de álcool ou drogas, ampliando o leque de possibilidades investigativas.
Uma fonte ligada à investigação revelou à CNN que três tipos de exames foram solicitados. Entre eles, o laudo toxicológico, que busca confirmar a ausência de substâncias no organismo da vítima, e o laudo necroscópico, essencial para determinar a causa da morte. Além disso, a análise de DNA do sangue encontrado no carro da vítima pode fornecer pistas importantes sobre o possível autor do crime.
A polícia descarta as hipóteses de roubo seguido de morte (latrocínio) e queda acidental. A ausência de sinais de luta ou arrasto, juntamente com a permanência de objetos de valor com a vítima, reforçam essa linha de investigação. A suspeita de envolvimento de alguém com conhecimento prévio do local também é considerada, dada a distância entre o local onde o corpo foi encontrado e onde o carro estava estacionado. A polícia segue trabalhando para elucidar este caso complexo.
Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br