quarta-feira, junho 18, 2025

Baianasystem exalta a ‘amefricanidade’ como raiz da música negra brasileira no João Rock

Share

DOLÁR HOJE

Dólar: carregando...
Euro: carregando...
Libra: carregando...

A música transcende gerações, unindo culturas e expressando múltiplas ancestralidades. Na música negra brasileira, a influência africana é marcante, entrelaçada com a história e identidade do país. O conceito de “amefricanidade”, cunhado por Lélia Gonzalez nos anos 80, ressoa como uma chave para entender essa conexão entre povos africanos e ameríndios.

Durante o festival João Rock, em Ribeirão Preto, o vocalista do Baianasystem, Russo Passapusso, resgatou o termo para sublinhar sua importância na formação da música nacional. Ele destacou como esse movimento une diferentes gerações, evidenciado pela presença de artistas como Seu Jorge e Tony Tornado, nomes de épocas distintas, mas igualmente importantes na música brasileira.

“Existe um passado que o futuro ainda não alcançou”, declarou Passapusso, enfatizando a relevância da cultura negra e das fusões musicais brasileiras. Ele também ressaltou o papel dos movimentos sociais nessa construção cultural, mencionando a importância de vozes como a de Lélia Gonzalez na expressão da identidade brasileira.

O Baianasystem estreou no João Rock o show “Lundu Rock Show”, que explora a essência da amefricanidade. “Trata-se de um grito de África, onde a cultura dos portugueses não deixaram, mas tiveram que aceitar dentro das manifestações culturais do Brasil. Isso é Lundu”, explicou Russo, conectando a história e a cultura afro-brasileira ao palco.

Russo Passapusso finalizou refletindo sobre a interação entre passado e futuro na cultura. Ele destacou a importância de o Brasil conhecer a si mesmo, reconhecendo o valor das raízes e da memória na construção de um futuro mais consciente e conectado com a sua identidade.

Fonte: http://www.metropoles.com

Mais lidas

DE TUDO UM POUCO