Em meio a tensões crescentes no Oriente Médio, o chanceler federal da Alemanha, Friedrich Merz, manifestou forte apoio às operações israelenses contra o Irã. Durante a cúpula do G7 no Canadá, Merz argumentou que Israel estaria realizando um “trabalho sujo” em nome do Ocidente, buscando conter as ambições nucleares e a influência regional de Teerã.
Merz elogiou a postura do governo e do Exército israelenses, afirmando que suas ações impedem a disseminação do terror e a potencial ameaça de armas nucleares iranianas. “Nós também somos afetados por esse regime”, enfatizou o chanceler, ressaltando a ameaça que o regime do aiatolá Ali Khamenei representa tanto para o Oriente Médio quanto para o Ocidente.
O chanceler alemão acusou o Irã de espalhar “morte e destruição” através do apoio a grupos como o Hezbollah e o Hamas, além de fornecer drones à Rússia na guerra contra a Ucrânia. Merz expressou a esperança de que as operações de Israel possam acelerar a queda do regime iraniano, um cenário que, segundo ele, beneficiaria o mundo.
Apesar do tom incisivo, Merz defendeu a retomada das negociações sobre o programa nuclear iraniano. Ele enfatizou que o Irã ainda tem a oportunidade de retornar à mesa de diálogo, mas alertou que o regime deverá decidir entre a diplomacia e novas ações militares por parte de Israel.
A declaração de Merz contrasta com a postura de outros líderes ocidentais. O presidente francês, Emmanuel Macron, rejeitou qualquer tentativa de mudança de regime no Irã por meio de ataques militares, defendendo um cessar-fogo imediato e o retorno das negociações. Enquanto isso, o ex-presidente americano Donald Trump adotou uma postura mais agressiva, sinalizando a possibilidade de ações diretas contra a liderança iraniana.
Fonte: http://revistaoeste.com