O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, declarou que as forças armadas americanas estão preparadas para executar qualquer ordem do Presidente Trump em relação ao Irã. A afirmação foi feita durante uma audiência no Comitê de Serviços Armados do Senado, em um momento de crescente tensão no Oriente Médio.
Apesar da pressão dos parlamentares, Hegseth não confirmou a existência de planos concretos para um possível ataque. Ele enfatizou que os militares estão prontos para agir tanto em cenários de confronto quanto de negociação, seguindo a decisão presidencial. A postura ambígua de Washington alimenta as especulações sobre um possível envolvimento direto no conflito.
A declaração surge em meio à escalada militar entre Israel e Irã, desencadeada por ataques israelenses a instalações militares e nucleares iranianas. Em resposta, o Irã lançou mísseis balísticos contra alvos israelenses, intensificando o ciclo de retaliações e elevando o risco de uma conflagração regional.
Trump se recusou a confirmar se pretende atacar o Irã, afirmando que os EUA “podem ou não” tomar essa decisão. Ele também revelou uma suposta tentativa de aproximação diplomática por parte do Irã, considerada “tarde demais”. O republicano ainda classificou o país persa como “indefeso” em termos de defesa aérea.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, rejeitou a exigência de rendição incondicional imposta por Washington, advertindo que qualquer ataque americano terá “consequências irreparáveis”. “Guerra será respondida com guerra”, declarou Khamenei, refletindo o aumento da tensão entre Teerã e Washington.
Nos bastidores, o governo dos EUA estuda diferentes caminhos, incluindo um possível apoio militar às ofensivas israelenses. No entanto, Trump teria vetado um plano israelense que incluía o assassinato de Khamenei, demonstrando a complexidade e as divisões internas sobre a estratégia a ser adotada.
Fonte: http://revistaoeste.com