O governo federal anunciou, nesta terça-feira (17), a demissão de Marco Aurélio da Silva Canal, auditor fiscal da Receita Federal. A decisão, tomada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, decorre de investigações que apontam o auditor como líder de um esquema de propina ligado à Operação Lava Jato. As acusações incluem extorsão de investigados no Rio de Janeiro, com exigência de pagamentos para redução de multas fiscais.
Segundo as investigações, o esquema operava com o uso de informações privilegiadas e a falta de controle sobre cargos e acesso a dados confidenciais. Em nota, o ministro Haddad reforçou o compromisso do governo com a transparência e a ética no setor público, sublinhando a importância da apuração rigorosa de má conduta e a necessidade de medidas preventivas.
A demissão de Marco Aurélio da Silva Canal representa um importante passo no combate à corrupção e na garantia da integridade das instituições públicas. “É essencial que sejam implementadas medidas para fortalecer o controle interno e evitar o uso indevido de informações confidenciais”, afirmou um representante da Controladoria-Geral da União (CGU).
A Receita Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) agora têm a responsabilidade de aprofundar as investigações para identificar outros possíveis envolvidos no esquema. O objetivo é não apenas punir os responsáveis, mas também prevenir a repetição de práticas corruptas que minam a confiança da sociedade nas instituições públicas.
Com informações de Aline Becketty e auxílio de IA.
Fonte: http://jovempan.com.br