O radar corporativo desta quarta-feira (18) é marcado pela distribuição de proventos de empresas de peso como WEG (WEGE3), Cemig (CMIG4) e Allos (ALOS3), injetando otimismo no mercado. Em contrapartida, a Jalles Machado (JALL3) reportou um prejuízo inesperado, adicionando cautela ao cenário.
A WEG (WEGE3) anunciou a aprovação de um montante de R$ 394,6 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP), demonstrando sua solidez financeira e compromisso com os acionistas. A Cemig (CMIG4) também segue a mesma linha, distribuindo R$ 596,76 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,20860690716 por ação, consolidando sua posição como uma das principais empresas do setor elétrico.
Já a Allos (ALOS3) informou um ajuste no valor bruto final dos dividendos intermediários, fixando-o em R$ 0,101985552 por ação, devido a alterações no número de ações em tesouraria decorrentes de seu programa de recompra. A PetroReconcavo (RECV3), por sua vez, obteve sinal verde do Conselho de Administração para emitir R$ 500 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações, visando fortalecer seu caixa e financiar projetos futuros.
No âmbito regulatório, o Cade aprovou sem restrições o acordo entre o Banco de Brasília (BRB) e o Banco Master, abrindo novas perspectivas de negócios e parcerias estratégicas. Em outra frente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou um reajuste médio de 2,02% para a Copel Distribuição, impactando as tarifas de energia para os consumidores.
Contrariando a onda de notícias positivas, a Jalles Machado (JALL3) reportou um prejuízo líquido de R$ 8,5 milhões no quarto trimestre da safra 2024/2025, contrastando com o lucro de R$ 7,4 milhões do ano anterior. A Gerdau (GGBR4) anunciou o resgate antecipado total das debêntures da 2ª série de sua 16ª emissão, com liquidação prevista para junho de 2025, demonstrando uma gestão financeira proativa.
Fonte: http://www.infomoney.com.br